Presidente despede-se de militares de partida para missão Sophia
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, despediu-se hoje dos 33 militares que vão participar na missão militar da União Europeia Sophia, de controlo de imigrantes, a bordo do submarino "Arpão", no Mar Mediterrâneo.
© Global Imagens
País Submarinos
Ao lado do ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, e do chefe do Estado Maior da Armada, almirante António Silva Ribeiro, o chefe de Estado falou aos militares, oficiais e praças, que se juntaram no refeitório do submarino, no regresso do Arpão de uma "missão" de quase duas horas, ao largo de Cascais, Lisboa.
A vossa missão "é muito importante", disse o Presidente da República, enquanto o navio adornava, desafiando o equilíbrio de Marcelo Rebelo de Sousa e de todos os que seguiam a bordo, elogiando a "capacidade de reação rápida" dos militares.
Nos próximos dois meses, os homens do "Arpão" vai rumar até ao Mediterrâneo para ajudar na missão da União Europeia (EUNAVFOR MED) para combater o negócio das redes de combate e tráfico de pessoas na região e tentar travar a perda de vidas no mar, na travessia de países do Norte de África para a Europa.
A missão foi, aliás, batizada de Sophia em homenagem à primeira criança salva do Mar Mediterrâneo, por um navio e tripulação alemão.
"Muito obrigado em nome de Portugal", agradeceu Marcelo aos militares portugueses, que elogiou a "dedicação, pessoal, vocacional, às Forças Armadas e ao país" nesta "missão fundamental".
Para o Presidente e Comandante Supremo das Forças Armadas, a missão da EUNAVFOR MED "é fundamental para o país em termos de afirmação num quadro que é mais vasto, e respeita o flanco essencial da nossa defesa, o flanco sul (da NATO e da União Europeia)" e significa uma "cooperação internacional que só prestigia Portugal".
"Sabe-se que o que fazemos é bem feito e isso dá-nos respeitabilidade internacional", disse.
Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o "nível muito elevado" das forças armadas e foi aí que as ondas abandonaram o submarino com mais força e Marcelo elogiou a "capacidade de reação rápida".
"A nossa principal capacidade é a capacidade humana, essa é insubstituível", disse, prometendo ir aguardar os militares no regresso, dentro de dois meses, para "testemunhar o sucesso".
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