Soares: "Do ponto de vista do Estado português era difícil fazer melhor"
O presidente da Assembleia da República garante que o Estado português fez tudo o que era possível para uma despedida digna para Mário Soares.
© Global Imagens
País Ferro Rodrigues
Eduardo Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, falou com os jornalistas à saída do Cemitério dos Prazeres, onde a urna de Mário Soares ficou no jazigo da família.
“Do ponto de vista do Estado português era difícil fazer melhor”, começou por dizer, referindo-se ao primeiro funeral de Estado desde o 25 de Abril de 1974.
Nesta senda, “e do ponto de vista da população”, Ferro Rodrigues disse que se viu “muita gente na rua”, apesar de ser um dia de trabalho “e em que muita gente está impossibilitada de estar aqui”. “Mas está em pensamento”, assegura.
“As televisões têm esta coisa extraordinária de levarem em direto não só o futebol mas também os funerais e há muita gente que está em pensamento, mas que ficou em casa comungando com as ideias e os pensamentos daqueles que aqui estão”, realçou o socialista.
O presidente da Assembleia da República frisou ainda que haverá um voto de pesar no Parlamento e que este “está agora a circular pelos grupos parlamentares”, já que se espera “que seja um voto unânime e com o apoio de todos os deputados”.
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