Marcelo ratifica acordo de transportes áereos com Cabo Verde
O Presidente da República, Marcelo Rebeleo de Sousa, ratificou hoje o Acordo sobre Transportes Aéreos entre Portugal e Cabo Verde, assinado há mais de 12 anos, a 30 de março de 2004, na cidade da Praia.
© Lusa
País Belém
"Sublinhando o facto singular de ter sido assinado em 2004, o Presidente da República ratificou o Acordo sobre Transporte Aéreo entre a República Portuguesa e a República de Cabo Verde, assinado na Cidade da Praia, em 30 de março de 2004", lê-se numa nota divulgada na página da Presidência da República na Internet.
O acordo em questão, assinado aquando da visita oficial que o então Presidente português Jorge Sampaio efetuou a Cabo Verde, foi rubricado pela ministra dos Negócios Estrangeiros cabo-verdiana, Fátima Veiga, e pela secretária de Estado da Cooperação portuguesa, Manuela Franco.
A justificação para a assinatura do acordo foi de acabar com a exclusividade da TAP e da transportadora aérea de Cabo Verde (TACV), abrindo caminho a voos 'charter' entre os dois países.
No dia de assinatura, há mais de 12 anos, o presidente da Instituto da Aeronáutica cabo-verdiano, Valdemar Correia, saudou o documento, considerando que se iria assistir "a uma diversificação da oferta pela realização de voos 'charter' e assistir à chegada de um maior número de turistas e passageiros".
Na véspera da assinatura do acordo, Jorge Sampaio antecipava dificuldades.
"Como advogado que fui, tenho algum receio dos advogados", disse Sampaio - recorrendo à ironia para se referir a um assunto melindroso -, mas espero que se possam superar as palavras difíceis para fechar um texto que possa servir aos dois países".
Um acordo aéreo, adiantou então Sampaio, "é importante porque certamente facilitará o intercâmbio dos povos, os fluxos turísticos e, naturalmente, os fluxos financeiros e económicos que estão associados ao transporte aéreo".
O convénio era aguardado com grande expectativa em Cabo Verde, uma vez que, com o previsível aumento do número de voos e consequente redução das tarifas, deveria ter um impacto positivo tanto ao nível do turismo como do transporte de bens e mercadorias.
Com o acordo, Portugal poderia competir com países como Espanha e Itália, que há muito têm parcerias semelhantes com Cabo Verde, levando ao país um maior número de turistas.
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