Investigação à Operação Marquês ainda sem fim à vista
Investigadores querem recolher mais provas vindas do estrangeiro para cimentar a acusação.
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País José Sócrates
É um caso que já se alonga há três anos e que pode demorar a estar concluído. Segundo a SIC, os investigadores responsáveis pela Operação Marquês, que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates, não querem desmembrar o inquérito para que a investigação chegue o mais rapidamente possível ao fim.
Em vez disso, preferem esperar por informações vindas do estrangeiro e que serão fundamentais para fazer uma única acusação devidamente fundamentada e irrefutável.
Segundo a televisão, o Ministério Público enviou cartas rogatórias para Angola e Reino Unido. Às autoridades angolanas, pede-se a inquisição a Hélder Bataglia e também que este seja constituído arguido no processo. Em Londres, solicitam-se informações bancárias de contas off-shore que foram descobertas há pouco tempo e que podem estar relacionadas com o empreendimento Vale do Lobo.
Apesar de a defesa de José Sócrates pedir um ponto final numa investigação que já dura há três anos, os investigadores preferem não apressar as coisas e esperar pelas respostas do estrangeiro, com vista à recolha de mais provas e ao aprofundamento das suspeitas sobre Sócrates e os restantes arguidos no processo.
Contudo, fonte próxima da investigação adiantou à SIC que "é quase impossível que a investigação esteja concluida nos proximos nove meses" e que a resposta às cartas rogatórias poderá chegar só em setembro. Ainda assim, podem ainda ser necessárias mais deligências assim que a informação das cartas seja analisada, o que significa que a investigação pode não estar concluída este ano.
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