Autarquia: Não houve "desvio" de transportes de escolas para 'manif'
Câmara Municipal de Montemor-o-Novo emitiu comunicado sobre utilização de transportes da autarquia em dia de queda do Governo.
© PixaBay
País Montemor-o-Novo
Autarquia de Montemor-o-Novo emitiu comunicado a desmentir que autocarros de transporte escolares tenham sido ‘desviados’ para servir de transportes a quem, da CGTP, se juntou à manifestação a favor da moção de rejeição ao Governo de Passos Coelho, votada na passada terça-feira.
Recorde-se que a tal concentração em Lisboa levou a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo a avisar os encarregados de educação sobre a possibilidade de naquela terça-feira não haver os habituais serviços.
“A partir das 11h30 poderá não ser garantida a realização de transporte escolar, para os alunos transportados pelas viaturas municipais e pelas viaturas das Juntas de Freguesia”, alertava a autarquia num documento enviado a encarregados de educação, que começou a circular nas redes sociais.
Na terça-feira, o Notícias ao Minuto recebeu a confirmação por parte da CGTP de que haveria trabalhadores da localidade na manifestação. “Os trabalhadores têm direito a faltar o dia todo”, adiantou José Correia, da Comissão Executiva da CGTP, relembrando a existência de um anúncio de pré-aviso de greve.
Tanto a autarquia, liderada por Hortênsia Menino, da CDU, como responsáveis diretivos do Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo, optaram na altura por não tecer comentários ao Notícias Ao Minuto.
Entretanto, já na tarde de quarta-feira, no Facebook, a autarquia publicou um comunicado considerando serem “falsas” as informações sobre a não realização de transportes escolares.
“As eventuais perturbações ao normal funcionamento dos transportes escolares (apenas no período da tarde) ficaram a dever-se à participação voluntária de trabalhadores da Câmara Municipal na ação de luta convocada pela CGTP, enquadrada pelo referido Aviso Prévio de Greve”, salienta a autarquia.
Explica ainda a autarquia que em causa não estava nenhum “desvio” já que para a “ação de luta” foram cedidas pela autarquia duas viaturas que “não fazem parte da frota de transportes escolares”.
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