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Miriam ia ficar sem perna, mas agora "já corre a casa"

Miriam nasceu com várias malformações congénitas e desde bebé que os pais correm os hospitais. Foi-lhes dito, há uns meses, que a menina de quatro anos teria de ficar sem a perna direita, mas os pais, inconformados, foram até aos Estados Unidos, com a ajuda dos portugueses. Após duas cirurgias, Miriam já anda pela casa, avança o Jornal de Notícias.

Miriam ia ficar sem perna, mas agora "já corre a casa"
Notícias ao Minuto

08:50 - 18/01/15 por Notícias Ao Minuto

País Amputação

Miriam é uma criança que desafiou todas as probabilidades. Os médicos disseram-lhe que era surda e ela ouve, indicaram que a sua perna teria de ser amputada para sobreviver e já anda com uma prótese. A solução passou por uma ida aos Estados Unidos.

"Já arrasta a perna e corre a casa", revela a mãe ao Jornal de Notícias.

Conceição Marques e Moisés Aleixo, pais da menina, nunca se conformaram com a ideia que lhes foi transmitida em Portugal, de que Miriam teria de amputar a perna direita, depois de a menina ter nascido com várias malformações congénitas.

“A Miriam foi uma bola de pingue-pongue entre hospitais. Fomos a todo o lado, ao que podíamos e ao que não podíamos”, explica a mãe, acrescentando que lhe diziam ser "um caso perdido”.

O único clínico que não aceitou a amputação foi o cirurgião que lhe indicou o médico de Cristiano Ronaldo. “Esperámos seis meses pela consulta no Porto. Foi ele que nos falou das soluções que há lá fora”, recorda.

Sendo que os custos eram enormes, os pais começaram por ter ajuda da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, que reuniu 34.700 euros, através de tampinhas.

A família embarcou para os Estados Unidos para o Hospital Pediátrico de Miami. A primeira intervenção deu-se a 14 de novembro, mas os médicos descobriram que o caso era mais complexo e que teria de ser feita uma segunda intervenção.

O problema é que teriam de arrecadar mais 50 mil euros, sendo que se tratava de uma segunda cirurgia. Para conseguir, a família pediu nas ruas de Miami até que a história chamou a atenção dos portugueses que acabaram por os ajudar.

Neste momento, os médicos dizem que a menina vai ficar a 90%. “Tenho fé que a minha filha vá ter qualidade de vida e ser independente”, indica.

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