Gonçalo Paciência concedeu, esta quinta-feira, uma extensa entrevista à DAZN Portugal, na qual falou sobre a mudança de ciclo que está a existir no FC Porto com a chegada de André Villas-Boas à presidência dos azuis e brancos.
Formado no conjunto portista, o avançado considera que o ex-treinador está preparado para a missão que terá pela frente nos próximos quatro anos.
"Vai ser um desafio grande para o André. Foram 42 anos com Pinto da Costa no cargo, é um legado difícil. Mas acho que o André se preparou bem para isto, está ciente da dificuldade e do desafio que vai ter. O meu pai jogou no FC Porto, eu formei-me no FC Porto. Estamos intrinsecamente ligados à história dele e o FC Porto. É uma pessoa que diz muito à nossa família. O André foi o escolhido, desejo-lhe a maior sorte do mundo. Espero que seja um tempo de sucesso, estarei a torcer para isso", começou por dizer o dianteiro, que falou sobre o próximo projeto que gostaria de ter.
"Quero um projeto que corresponda às minhas qualidades, ao que sou como jogador. Claro que não estou numa fase em que possa escolher para onde ir e dizer que quero uma equipa que jogue constantemente no meio-campo adversário. Mas quero uma equipa e um treinador que privilegie mais de toque e de cruzamentos, que é onde consigo fazer a diferença", afirmou o internacional português.
Agora no Bochum, Gonçalo Paciência não escondeu o desejo de voltar a vestir a camisola da seleção nacional
"É sempre um sonho poder voltar à seleção e estar junto dos melhores do país. Já tive a oportunidade de estar lá, consegui esse objetivo, que é realmente especial. São vitórias pequenas, mas que sabem a muito. Estou muito feliz pelo meu caminho e por ter já esses pequenos passos na minha caminhada", vincou o avançado, escolhendo Hulk como o jogador que fez mais diferença em Portugal
"Treinei várias vezes com ele quando tinha 16 ou 17 anos. Era um jogador com quem gostaria de jogar. Vamos lá ver", finalizou.
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