Vice da CCDR-N refuta acusação do MP quando foi autarca em Viseu

O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Jorge Sobrado, negou hoje a prática de qualquer crime económico cometido quando era vereador na Câmara de Viseu, refutando a acusação do Ministério Público (MP).

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© Reuters

Lusa
22/08/2025 13:14 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Jorge Sobrado

"Estou absolutamente certo da minha inocência e colaborarei ativamente com a justiça para que o assunto seja esclarecido tão rápido quanto possível. Todos os atos que pratiquei como vereador do município de Viseu respeitaram o interesse público e tiveram adequado e pleno suporte dos serviços camarários", refere Jorge Sobrado, numa reação enviada à agência Lusa.

 

O Jornal de Notícias (JN) conta hoje que o MP acusou o ex-autarca e atual vice-presidente da CCDR-N de participação económica em negócio e de prevaricação, crimes alegadamente cometidos em 2018, quando Jorge Sobrado era vereador no município de Viseu.

O então autarca terá viciado um processo de contratação pública para favorecer uma empresa, a quem o município encomendou cerca de 160 mil euros em peças de roupa destinadas ao 55.° Festival Europeu de Folclore, o Viseu Folk.

Na resposta enviada à Lusa, Jorge Sobrado diz que "o assunto que deu origem a este processo, tendo por base uma denúncia anónima, foi já objeto de averiguação pela Inspeção-Geral de Finanças, em 2021, que entendeu proceder ao seu arquivamento":

"Há mais de 20 anos que exerço funções públicas, com um desempenho e transparência que são reconhecidos e um percurso sem reparo. Exercerei o meu direito de defesa, convicto, como referi, da minha inocência", assegura o atual vice-presidente da CCDR-N.

A acusação do MP sustenta que, entre outubro de 2017 e 2021, Jorge Sobrado, que integra a lista da candidatura à câmara do Porto de Manuel Pizarro (PS), exerceu o cargo de vereador com os pelouros da cultura e património, cabendo-lhe presidir à organização do festival.

Em março de 2018, o município celebrou, com a estilista Katty Xiomara, um contrato para a conceção da coleção de roupa e merchandising do Viseu Folk.

Além de Jorge Sobrado, o MP também acusou três empresários do ramo têxtil pelos mesmos crimes económicos.

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