"Não há nenhuma necessidade de estarmos a decretar estado de calamidade"

O primeiro-ministro disse hoje não ver necessidade de decretar o estado de calamidade por causa dos incêndios, frisando foi aprovada legislação que permite "operacionalizar com muito mais rapidez" os mecanismos de ajuda que seriam disponibilizados nessa situação.

Luís Montenegro

© Shutterstock

Lusa
21/08/2025 21:31 ‧ há 5 horas por Lusa

País

Incêndios

Em conferência de imprensa após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, em Viseu, Luís Montenegro foi questionado sobre se o executivo tenciona decretar o estado de calamidade, como tem sido reclamado por alguns partidos da oposição, como o PS.

 

Na resposta, o primeiro-ministro frisou que, na reunião do Conselho de Ministros, o Governo aprovou um novo "instrumento legislativo" que vai vigorar sempre que ocorrerem situações como os incêndios que estão a assolar o país, e que permitirá abrir um concurso para apoiar as autarquias na rápida reparação de infraestruturas.

A aplicação dessa lei, segundo indicou Luís Montenegro, será decidida por resolução do Conselho de Ministros e permitirá "operacionalizar com muito mais rapidez e agilidade os mecanismos de ajuda que seriam disponibilizados ao abrigo da situação de calamidade".

"Dito de outra maneira: não há nenhuma necessidade de estarmos a decretar o estado de calamidade, porque o efeito útil que se pretenderia é aquilo que resulta precisamente da lei que acabámos de aprovar", defendeu.

Leia Também: Declaração de calamidade? "Assunto não é pacífico. Temos de analisar"

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