O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reagiu, esta terça-feira, 12 de agosto, à situação dos incêndios que lavram em Portugal Continental há vários dias.
A partir de Monte Gordo, no Algarve, onde está de férias, o Chefe de Estado revelou que "ainda há bocadinho" falou com o secretário de Estado da Proteção Civil e ele lhe disse que "está convencido que na Covilhã está "a haver uma evolução favorável", em Vila Real "ainda há alguma preocupação", assim como em Tabuaço.
Contudo, de acordo com Marcelo, Rui Rocha mostrou-se "relativamente otimista com a possibilidade de os maiores fogos conhecerem, finalmente, uma situação de mais duradouro controlo, o que não tem acontecido" e "convencido que a temperatura melhora e a humidade sobe a partir de amanhã, como dizem os especialistas".
Não obstante, realçou o Presidente da República, "compete ao Governo e à senhora ministra da Administração Interna prolongar ou não mais um bocadinho esta situação de alerta que, como sabem, terminava antes do fim da semana".
Recorde-se que, esta terça-feira, cerca de 2 mil bombeiros estão novamente no terreno a combater vários incêndios em Portugal Continental. Os mais preocupantes são em Vila Real, Tabuaço e Trancoso, sendo que o da Covilhã já está em fase de resolução.
De acordo com a página da ANEPC, pelas 12h, só os incêndios de Trancoso, Quintã e Vila Cova, e o de Tabuaço mobilizavam mais de 1.300 bombeiros e 17 meios aéreos.
O fogo que lavra na serra do Alvão, em Vila Real, em zona de declive acentuado, atingiu hoje o 11.º dia, depois de ter começado às 23:45 do dia 02 de agosto, já ter estado em conclusão e ter sofrido duas reativações no sábado e na segunda-feira à tarde.
A reativação de segunda-feira e que ainda está em curso foi de grande intensidade, grande velocidade de propagação e levou a linha de fogo para as aldeias de Cravelas, Outeiro e Testeira.
O fogo que deflagrou no domingo em Sobral de São Miguel, na Covilhã, distrito de Castelo Branco, entrou hoje em fase de resolução, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Leia Também: Fogo em Trancoso volta a piorar. "Infelizmente não está como gostaríamos"
