No terreno mantinham-se, cerca das 09h00, 543 operacionais, 695 meios terrestres e três meios aéreos a combater as chamas, de acordo com a página da ANEPC.
"Vamos manter todas as cautelas: três helicópteros vão fazer descargas nos pontos quentes e vão manter-se atentos, ativos e vigilantes os mais de 400 homens que ainda se encontram no teatro de operações para evitar qualquer reacendimento", disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira.
O autarca considerou ainda prematuro fazer um balanço da área ardida, porque as estimativas "pecam sempre por excesso ou defeito", lembrando que os dados mais recentes apontavam para cerca de 700 hectares ardidos. Ainda assim, referiu ser melhor "ser prudente" e ter dados exatos.
Não houve até esta manhã qualquer indicação de destruição de habitações.
Questionado sobre as dificuldades de acesso às zonas de fogo logo no domingo, quando deflagrou o incêndio, Vítor Pereira lembrou que se trata de uma "orografia muito complicada", com "vales encaixados em zonas de muito acentuado declive onde é quase impossível fazer ou abrir caminhos".
"É a natureza mais pura possível. Uma serra, não são zonas planas", acrescentou.
Segundo a informação disponível na página oficial da ANEPC, perto das 10:00 de hoje mantinham-se ativos três grandes incêndios no país: o de Trancoso, onde estão mais de 700 operacionais a combater as chamas; o de Vila Real, que começou há mais de uma semana, já chegou a estar dominado, e tem no terreno 321 operacionais; e o de Tabuaço, com 244 elementos das forças de segurança e socorro.
Ao final do dia de segunda-feira, eram estes três incêndios, juntamente com o da Covilhã, os que mais preocupações motivavam às autoridades.
Também perto das 10h00, mais de dois mil operacionais mantinha-se a combater os incêndios rurais em curso no continente português.
[Notícia atualizada às 10h12]
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