Incêndios. PJ detém mais duas pessoas por suspeitas de fogo posto

A Polícia Judiciária (PJ) deteve mais duas pessoas por suspeitas de incêndio florestal, numa altura em que Portugal Continental tem sido assolado por vários incêndios que têm mobilizado milhares de bombeiros todos os dias.

Polícia Judiciária, PJ, Lisboa,

© Luis Boza/NurPhoto via Getty Images

Natacha Nunes Costa
12/08/2025 11:37 ‧ há 2 horas por Natacha Nunes Costa

País

Incêndios

A Polícia Judiciária (PJ) deteve nos últimos dias vários incendiários responsáveis por atear alguns dos fogos que estão a assolar Portugal Continental há vários dias e a mobilizar milhares de bombeiros.

 

Depois de ontem terem anunciado a detenção de um homem responsável por atear quatro incêndios em Gondomar, esta terça-feira a Polícia Judiciária (PJ) divulga a detenção de mais duas pessoas relacionadas com os fogos.

No distrito da Guarda, as autoridades detiveram um homem de 58 anos, na segunda-feira, 11 de agosto, por suspeitas de seis crimes de incêndio florestal em Pinhel.

Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, os inspetores da PJ revelaram que o suspeito terá ateado os incêndios com chama direta, utilizando um isqueiro e álcool etílico, entre os dias 16 e 9 de agosto, em diferentes locais daquele concelho.

Quando foi apanhado, o homem "justificou os seus atos com problemas de alcoolismo e do foro mental", acabando por confessar de que forma ateou os incêndios.

O detido será agora presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas como adequadas. O inquérito é intitulado pelo Ministério Público (MP) da Guarda.

Já em Lousada, também ontem, a PJ, em colaboração com a Guarda Nacional Republicana (GNR), procedeu à detenção de uma mulher, de 46 anos, "fortemente indiciada pela autoria de, pelo menos, um crime de incêndio florestal, ocorrido no passado dia 2 de agosto, na localidade de Lousada".

Neste caso, a ignição foi provocada com recurso a chama direta e algum lixo, para potenciar o desenvolvimento e teve uma rápida progressão, atendendo a que o índice de perigo de incêndio florestal era de Muito Elevado naquela área, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O incêndio em causa, realçam os inspetores, "criou perigo para uma mancha florestal significativa, bem como para vários edificados, essencialmente residências existentes na orla da mancha florestal, só não tendo maior repercussão, pelo precoce deteção e célere combate desenvolvido por populares e bombeiros".

A detida, que não tem antecedentes criminais, "vai ser agora presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas".

Leia Também: Incêndios consomem da agricultura à saúde. Fatura já vai em "700 milhões"

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