Pelas 12:00 de hoje o fogo mantinha-se em curso, mas o combate estava a "evoluir favoravelmente", de acordo com o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela.
"Neste momento não há habitações em risco, nem pessoas", adiantou à agência Lusa a mesma a fonte.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência Proteção Civil (ANEPC), no terreno estão 738 operacionais, 232 viaturas e seis meios aéreos a operar no combate às chamas.
O incêndio, que deflagrou na tarde de sábado, na zona de Freches, no concelho de Trancoso, estava hoje ao início da manhã dividido em quatro frentes, duas das quais já dominadas e em rescaldo, havendo outras duas que causavam preocupação.
Portugal está em situação de alerta devido ao agravamento das previsões meteorológicas, sendo proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os planos municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas para esse período.
A situação de alerta implica também proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria e o uso de fogo-de-artifício e outros artefactos pirotécnicos.
Neste caso, também as autorizações já emitidas ficam suspensas.
A Câmara de Trancoso, no distrito da Guarda, decidiu manter ativo o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil face "à situação de emergência causada pelo incêndio que afeta o concelho", e na sequência da reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil.
A autarquia já suspendeu a rega de espaços públicos e apelou à população para reduzir o consumo de água "ao estritamente necessário" e, com isso, contribuir para "salvaguardar este recurso essencial ao combate ao fogo".
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