"Com o regresso dos meios aéreos, com o trabalho que foi feito durante a noite, com a ajuda das máquinas de rasto, que andaram a abrir caminho para segurar o incêndio, que mantém a frente ativa de difíceis acessos, e se o vento não mudar, acredito que fique dominado hoje", disse à agência Lusa Carlos Carvalho.
O presidente da Câmara de Tabuaço, no norte do distrito de Viseu, salientou, no entanto, pelas 11h30, que "tudo pode mudar, porque isto é tudo muito volátil, mas com as atuais condições meteorológicas é possível que se consiga dominar".
Apesar de na segunda-feira a localidade de Távora ter estado na linha de fogo, o autarca adiantou que "não chegou a nenhuma povoação e os meios foram devidamente distribuídos" para o combate ao incêndio.
"A noite foi de muito trabalho. Além das máquinas andarem a preparar a chegada do fogo, digamos assim, os meios juntaram-se mais perto das populações mais próximas, o que acabou por ser benéfico, porque não houve nenhuma localidade em risco", disse.
Carlos Carvalho adiantou que, "por precaução, foi retirada uma única família, que vive numa casa isolada e que corria mais riscos e a família prontamente saiu e, felizmente, nem essa casa foi afetada e está tudo bem".
"Neste momento, há alguns focos de reacendimento, mas os meios estão no local, quer terrestres, quer aéreos, e rapidamente estão a atuar. Na zona da frente ativa, está a ser feito um trabalho mais complexo que acredito que também dará resultado", conclui.
Pelas 11h40, o incêndio mobilizava 242 operacionais apoiados por 80 veículos e cinco meios aéreos, segundo a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O alerta foi dado pelas 22h27 de domingo, 10 de agosto, na freguesia de Távora e Pinheiro, no concelho de Tabuaço.
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