Em outras funções "fala-se", no Governo "ou se faz ou não se faz"
O primeiro-ministro, António Costa, justificou hoje a sua preferência pelas funções executivas com a ligação direta aos resultados, dizendo que em outras funções "fala-se, fala-se, fala-se", mas no Governo "ou se faz ou não se faz".
© Getty Imagens
Política António Costa
Na segunda ronda do debate sobre política geral, António Costa foi acusado pela Iniciativa Liberal de falhar em todos os planos que o Governo anunciou, apontando como exemplos o das florestas, da saúde, da educação ou, agora, da habitação.
O deputado da IL Carlos Guimarães Pinto chegou a comparar o primeiro-ministro ao coiote da personagem de desenhos animados, que "anda sempre atrás dos problemas e os seus planos falham todos".
"Certamente que o senhor deputado não é o 'Bip-bip', porque seu eu fosse o coiote não ia atrás de si. É verdade que está aí ao lado dos coiotezinhos", ironizou o primeiro-ministro.
Num tom mais sério, Costa negou que as políticas do Governo não estejam a dar resultados, acusou a IL de "conversa fiada para os telejornais, e deixou um 'recado' aparentemente dirigido ao Presidente da República, função que sempre rejeitou querer vir um dia a exercer.
"A razão pela qual prefiro funções executivas a outro tipo de funções políticas é que nas outras funções fala-se, fala-se, fala-se, mas no executivo ou se faz ou não se faz e a medida do que se faz está nos resultados", afirmou.
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