"Houve um apoio generalizado à adesão da Finlândia e da Suécia à NATO"
Ao falar aos jornalistas depois da reunião dos ministros da defesa da União Europeia, Helena Carreiras diz que, em relação à NATO, "conseguiremos ultrapassar divergências". "Os países estão a conversar", acrescentou.
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País Defesa
Os ministros da Defesa da União Europeia, juntamente com o ministro da Defesa ucraniano, estiveram reunidos em Bruxelas para discutir o tema do alargamento da NATO à Suécia e à Finlândia. À saída da reunião, a ministra Helena Carreiras falou aos jornalistas e deixou claro que Portugal vai "continuar a apoiar a Ucrânia".
A governante salientou que este foi um dos temas da reunião, que "incluiu uma conversa com o ministro da defesa ucraniano", presente através de videochamada.
"Para além dessa determinação, discutimos também as questões relacionadas com a implementação da Bússola Estratégica que a União Europeia aprovou em março passado", com o objetivo de tentar "perceber em que ponto estamos do ponto de implementação dessa Bússola, focando em particular nas missões da União Europeia no exterior".
Sobre o ministro da Defesa Ucraniano, Helena Carreiras realçou que este trouxe "uma avaliação optimista" do terreno, apesar de "sublinhar a ideia de que necessitam apoio de equipamento pesado para fazer face aos desafios" que ainda persistem.
Destacou a "percepção de todos que há uma guerra que está para continuar" e que, "infelizmente, temos ainda que continuar a apoiar a Ucrânia".
Quanto a apoios futuros ao país invadido pela Rússia, Helena Carreiras diz que estamos disponíveis a ajudar "na medida das nossas possibilidades". Neste sentido, disse, já foram enviadas, "numa primeira fase, 170 toneladas de material letal e não letal, mas também outro tipo de material", estando, agora, a ser preparado "outro envio de mais 160 toneladas de material".
Esse material, destacou a ministra, "não se trata apenas de material militar e equipamento militar", mas também "apoio médico, sanitário e humanitário".
Por fim, sobre a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, a governante confirmou que "houve um apoio generalizado à adesão da Finlândia e da Suécia à NATO". Existe "também a convicção de que as divergências com a Turquia vão ser ultrapassadas. O tom geral é que conseguiremos ultrapassar estas divergências e os países estão a conversar", adiantou ainda.
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