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Sanções à Rússia. "É preciso percebermos que vamos sofrer todos"

Isabel Moreira sublinhou que era necessário haver "solidariedade" por parte da sociedade civil face às sanções impostas pela União Europeia, que na quarta-feira anunciou um novo pacote de medias contra o Kremlin.

Sanções à Rússia. "É preciso percebermos que vamos sofrer todos"
Notícias ao Minuto

08:18 - 05/05/22 por Teresa Banha

Política Isabel Moreira

A deputada socialista Isabel Moreira elogiou, na quarta-feira, o apoio que a União Europeia tem dado à Ucrânia no conflito com a Rússia. No espaço de comentário na CNN, a advogada sublinhou que tem de haver "solidariedade" dos povos face à implementação de sanções contra a Rússia.

"[A Europa] tem-se mostrado forte e unida e com um discurso politicamente muito forte", considerou a constitucionalista, no rescaldo do anúncio do sexto pacote de sanções à Rússia, que prevê um embargo total do petróleo até ao fim do ano.

"Estamos numa posição muito mais endurecida relativamente àquilo a que estávamos habituados", avaliou a socialista, confessando que esta união dos líderes europeus - a que, devido à inexistência de um conflito semelhante ao do leste europeu, a Europa nunca tinha "felizmente" assistido - lhe dava esperanças. "Dá-me esperança ver uma Europa com, pelo menos, esta linguagem e esta intenção de força e de união, e sendo tudo aquilo que a Europa deve representar", explicou.

Não havendo 'bela sem senão', a parlamentar explicou que para as medidas impostas contra a Rússia "serem verdadeiramente eficazes" era normal que as consequências afetassem a sociedade civil. "Para serem fortes têm de ter a contraparte, que é ter efeitos sobre as pessoas - e têm efeitos altamente assimétricos", disse, dando como exemplo o caso da importação de gás natural.

"Se pensarmos no caso português, o volume global das importações representa 9,7%", referiu, lembrando que na Alemanha este valor se situa nos 55% e que, qualquer que seja o tema discutido, as dependências dos Estados-membros são "completamente diferente".

Por último, Isabel Moreira lembrou que é preciso haver solidariedade e compreensão entre os povos europeus. "É preciso percebermos todos que vamos sofrer todos e é preciso haver solidariedade sem uma lógica de culpabilização de uns em relação a outros", enunciou.

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