Porto apresenta plano para reduzir poluição do setor da logística
A Câmara do Porto discute na segunda-feira o Plano Municipal de Logística Urbana Sustentável do Porto, que visa, num horizonte temporal de três anos, a redução da poluição originada pelo tráfego de veículos associados ao setor da logística.
© Daniel Reinhardt/picture alliance via Getty Images
País Poluição
Na proposta a que a Lusa teve hoje acesso e que vai ser discutida na reunião do executivo, a maioria municipal refere que os Planos de Logística Urbana Sustentável (PLUS) apresentam-se como instrumentos de elevado valor acrescentado, perante um setor, o do transporte de mercadoria e logística, que "raramente está sujeito a regulação".
De acordo com a autarquia, o setor dos transportes é responsável por cerca de 27% das emissões de gases de estufa, e a logística urbana por quase 25% das emissões de dióxido de carbono e por 30 a 50% das emissões dos óxidos de nitrogénio em particular em meio urbano.
O Plano Municipal de Logística Urbana Sustentável (PLUS) do Porto engloba um conjunto de medidas e ações que visam, no horizonte temporal de três anos, assegurar a redução da poluição originada pelo tráfego de veículos associado à logística urbana e diminuir o nível de emissões de CO2 associado à logística urbana, através do aumento da eficiência das operações de cargas e descargas e demais atividades
Por outro lado, refere a proposta, este plano pretende ainda mitigar constrangimentos à mobilidade originados pelas operações e circulação de veículos de transporte de mercadorias e prestação de serviços, contribuindo ainda para o aumento da segurança rodoviária.
Na proposta a que a Lusa teve hoje acesso e que vai ser discutida na reunião do executivo, a maioria municipal refere que os Planos de Logística Urbana Sustentável (PLUS) apresentam-se como instrumentos de elevado valor acrescentado, perante um setor, o do transporte de mercadoria e logística, que "raramente está sujeito a regulação".
O plano será materializado através da concretização de 10 ações organizadas por três categorias: Adaptação do ambiente construído, nomeadamente através da materialização de lugares/bolsas de cargas e descarga; Regulamentos e incentivos - criação de condições para a melhoria da eficácia da fiscalização; Gestão operacional nomeadamente através da melhoria da interação com os stakeholders e do apoio à instalação de equipamentos e infraestruturas dedicadas à logística urbana e respetiva monitorização.
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