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Açores podem "dar lição" para futuro do planeta, diz presidente regional

O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, considerou hoje que a região pode "dar lição" para o futuro do planeta com a sua prática secular de sustentabilidade ambiental.

Açores podem "dar lição" para futuro do planeta, diz presidente regional

"Temos uma centralidade no planeta em matéria oceânica, mas também temos um legado de sustentabilidade na oportunidade de realizar crescente bem estar e da vivência do ser humano na sua ligação com a natureza", disse Bolieiro.

José Manuel Bolieiro falava no evento 'All-Atlantic R&I for a Sustainable Ocean: Ministerial High-level & Stakeholders Conference', promovido no âmbito da presidência portuguesa do Conselho Europeu, que decorre em Ponta Delgada.

"Nunca fomos, em nenhuma das nossas ilhas, em nenhum dos nossos mares à volta de cada uma dessas ilhas, uma economia que exaurisse os recursos, que não considerasse a sustentabilidade ambiental em terra e no mar, sabendo sempre, ao longo de mais 500 anos, respeitar a natureza", declarou o líder do executivo açoriano.

Segundo Bolieiro, "com a sua história, os Açores podem dar a lição ao futuro do planeta e da globalização da economia, a par das políticas globais, para a sustentabilidade, para o desenvolvimento, para a investigação e inovação".

José Manuel Bolieiro referiu que, no atual século, os Açores "projetaram Portugal para além do território da Península Ibérica" e hoje "estabelece-se um pacto para o futuro e para as futuras gerações para contribuir para a cooperação atlântica".

Para o chefe do executivo açoriano, a região "reassume a sua importância no cenário europeu e internacional graças à sua posição geopolítica e geotestratégica privilegiada".

"Por outro lado, somos uma frente que providencia à União Europeia decisões em termos de cooperação externa", querendo os Açores assumir-se como a "força motriz de uma união que tende a ser produtiva", sendo o oceano a ligação desta união, acrescentou.

O presidente do Governo Regional dos Açores considerou que "apenas com cooperação internacional se podem atingir resultados globais na preservação do oceano" Atlântico.

Daí que seja "urgente investir na diplomacia científica" e "apostar na investigação e inovação no âmbito da cooperação transatlântica".

"É essencial avançar com sinergias que promovam novas formas de cooperação, que atraiam a comunidade científica nas áreas do espaço e clima, pelo uso sustentável dos recursos marinhos do oceano Atlântico, como é também crucial investir no desenvolvimento de novas tecnologias que permitem a recolha de dados para um conhecimento mais profundo do nosso oceano", declarou o governante.

Para Boleiro, os Açores são uma "joia no meio do Atlântico", que quer "estar na linha da frente do engajamento do mar e integrar o núcleo das regiões que abraçam o oceano como causa".

O líder do executivo açoriano considerou ainda que a posição geoestratégia dos Açores "é determinante", sendo uma "porta para um vórtice triplo: América do Norte, América do Sul e África".

Leia Também: Portugal lança declaração sobre interação entre oceano e clima

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