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SPAIC apela ao Infarmed para que conclua avaliação de novo medicamento

A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) apelou hoje à Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) para que conclua a avaliação de um novo medicamento para o angioedema hereditário, doença rara que afeta cerca de 400 portugueses.

SPAIC apela ao Infarmed para que conclua avaliação de novo medicamento
Notícias ao Minuto

20:04 - 24/05/21 por Lusa

País Alergias

"Em Portugal, este medicamento está sob um Programa de Acesso Precoce (PAP) desde 2020, mas com uma indicação muito mais restrita do que a indicação que consta no RCM [Resumo das Características do Medicamento] aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA)", alertou o presidente da SPAIC.

Segundo Manuel Branco Ferreira, citado em comunicado, já estão disponíveis na Europa opções terapêuticas para a profilaxia a longo prazo dos doentes com angioedema hereditário, que estão a ser "disponibilizadas por rotina em vários países e com importantes ganhos na redução do número de crises e ganhos significativos da qualidade de vida, amplamente demonstrados" nos ensaios clínicos e nos estudos de vida real.

De acordo com o alergologista, perante esta realidade em vários países europeus, o Infarmed deve concluir rapidamente a "avaliação dos processos relacionados com estes medicamentos órfãos" -- fármacos destinados ao tratamento de doenças raras.

Esta aprovação pelo regulador português permitiria, segundo a SPAIC, que os portugueses com esta doença rara possam ter acesso aos mesmos tratamentos eficazes e seguros que têm outros cidadãos da União Europeia, "não sendo de todo aceitável a existência de qualquer disparidade não fundamentada e não justificada por motivos clínicos ou farmacológicos".

O angioedema hereditário é uma doença genética rara que a SPAIC estima que, em Portugal, possa atingir cerca de 300 a 400 pessoas, já com mais de 230 pessoas identificadas com essa patologia.

A doença manifesta-se pelo aparecimento de crises recorrentes de angioedema - inchaços de zonas da pele - em várias localizações possíveis do corpo, sendo a face uma das mais frequentes.

A Lusa aguarda informações do Infarmed sobre o ponto de situação deste processo.

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