Esta quarta-feira, dia 14 de abril, a Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) retomou o pagamento (depois de o ter suspendido em janeiro) do estacionamento na via pública e a fiscalização nos parques na cidade de Lisboa - com exceção para os profissionais de Saúde, cuja isenção se prolonga até ao dia 31 de dezembro de 2021. Mas esta não foi a única novidade: desde ontem, existem também duas novas (e mais caras) tarifas na capital, a Castanha e a Preta.
A Câmara Municipal de Lisboa justificou, nas redes sociais que, "na sequência da implementação das medidas de desconfinamento e com o crescente aumento do tráfego na cidade", o estacionamento na via pública "volta a ser tarifado".
Já a EMEL, no seu site oficial, apresentou as duas novas cores do estacionamento na cidade e recordou as tarifas em vigor já conhecidas dos lisboetas: a verde, a amarela e a vermelha (que agora deixou de ser a 'mais temida').
Assim, "nas zonas da cidade sujeitas a menor pressão aplica-se a tarifa verde", com um valor de 0,80 euros por hora e uma duração máxima de estacionamento de quatro horas.
Segue-se a tarifa amarela - 1,20 euros por hora com duração máxima de estacionamento de quatro horas - e a tarifa vermelha - 1,60 euros por hora com duração máxima de estacionamento de duas horas - que, explica a EMEL, "se aplicam às zonas da cidade com maior congestionamento, sujeitas a maior procura de lugares de estacionamento" e onde se pretende "promover a rotatividade nos lugares de estacionamento existentes".
Uma das novas tarifas inseridas - a Castanha - tem um custo de 2 euros por hora e permite um estacionamento máximo por um período de duas horas. A zona mais cara em Lisboa passou a ser, desde ontem, a abrangida pela Tarifa Preta: são três euros por cada hora de estacionamento, com duração máxima de duas horas. Estas duas novas zonas, aponta a empresa no site, situam-se "onde existe maior desequilíbrio entre a procura e a oferta de estacionamento".
De acordo com a Câmara Municipal de Lisboa, as zonas com tarifa Preta situam-se, para já, nas freguesias de Santa Maria Maior e Misericórdia, e chegarão à Santo António (este mês) e Avenidas Novas, São Domingos de Benfica e Campolide (em maio).
Tarifas atualmente em vigor em Lisboa© EMEL
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