Festas de Matosinhos. Rouba jovem e intima-o com arma a não o denunciar

O agressor intimou a vítima "a não denunciar o sucedido às autoridades", depois de a ter roubado e de lhe ter provocado "ferimentos ao nível da face", com recurso a uma arma de fogo e violência física, no recinto das Festas do Senhor de Matosinhos.

Polícia Judiciária, PJ

© Global Imagens

Daniela Filipe
11/07/2025 16:10 ‧ há 4 horas por Daniela Filipe

País

Matosinhos

Um jovem de 21 anos foi detido, na quinta-feira, dia 10 de julho, por ter roubado um outro jovem de 20 anos, no recinto das Festas do Senhor de Matosinhos, no passado dia 28 de maio.

 

O agressor intimou a vítima “a não denunciar o sucedido às autoridades”, depois de a ter roubado e de lhe ter provocado “ferimentos ao nível da face”, com recurso a uma arma de fogo e violência física, segundo um comunicado emitido esta sexta-feira pela Polícia Judiciária (PJ).

A nota endereçada às redações deu ainda conta de que o suspeito roubou “objetos com valor na ordem das centenas de euros”.

A investigação levada a cabo pela Diretoria do Norte da PJ permitiu “recolher elementos probatórios relevantes, que reforçam os indícios da prática dos mencionados crimes”; entre eles a arma de fogo usada nas agressões.

O indivíduo, que se encontra indiciado pelos crimes de roubo agravado, ofensa à integridade física qualificada, coação, acesso ilegítimo e detenção de arma proibida será, agora, presente às autoridades judiciárias para aplicação das medidas de coação.

A PJ salientou ainda que o jovem não tinha antecedentes criminais.

Violações e roubos. Criminalidade violenta aumentou 2,6% em 2024

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A criminalidade violenta e grave aumentou 2,6% no ano passado em relação a 2023, com 14.385 crimes registados, enquanto a criminalidade geral desceu 4,6% ao registar 354.878 participações, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).

Lusa | 16:43 - 31/03/2025

Recorde-se que, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), a criminalidade violenta e grave aumentou 2,6% no ano passado em relação a 2023, com 14.385 crimes registados, enquanto a criminalidade geral desceu 4,6%, com 354.878 participações.

A missiva especificou que os crimes que mais subiram foram roubo por esticão (mais 8,7%), roubo de viatura (mais 106,3%) roubo em edifícios comerciais ou industriais (mais 21,7%), violação (mais 9,9%) e roubo a bancos ou outros estabelecimentos de crédito (mais 128,6%).

Já a criminalidade geral, que é registada pela Guarda Nacional Republicana (GNR), pela Polícia de Segurança Pública (PSP), pela PJ, pela Polícia Marítima, pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e pela Polícia Judiciária Militar, totalizou 354.878 participações em 2024, menos 17.117 do que em 2023.

Leia Também: Jovem de 16 anos detido por roubos e condução sem carta. É reincidente

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