Avô acusado por homicídio negligente. Bebé de 18 meses estava a seu cargo
Vítima caiu desamparada após se empoleirar em murete de janela. Arguido está sujeito a Termo de Identidade e Residência.
© Global Imagens
País Almada
A Procuradoria-Geral Regional de Lisboa (PGRL) tornou público, esta quarta-feira, o Ministério Público deduziu acusação contra um arguido pela prática de um crime de homicídio negligente. Trata-se de um avô cujo neto, de 18 meses, perdeu a vida quando estava a seu cargo.
Os factos ocorreram no dia 29 de Abril de 2020, quando o homem "tinha a seu cargo e cuidados a vitima mortal de 18 meses e ainda outros dois menores, de dez e quatro anos de idade, todos seus netos e consigo residentes", explica-se numa nota publicada no site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.
Na mesma, explica-se ainda que "num momento em que os menores estavam sozinhos na sala do apartamento", a vítima, "de modo não concretamente apurado, empoleirou-se no murete de uma janela ali existente e dela caiu desamparada, a uma altura de cerca de 8,30 metros para a via pública, provocando-lhe a morte".
O arguido, é ainda dito, "sabia que os menores não poderiam ficar sozinhos numa divisão da casa, onde havia janela acessível aos mesmos sem quaisquer condições de segurança e sem a vigilância de um adulto, vigilância e guarda que o arguido assumiu".
A investigação prosseguiu sob direção do Ministério Público (MP) de Almada do DIAP da Comarca de Lisboa, com a coadjuvação com a Polícia Judiciária de Setúbal. O arguido está sujeito a Termo de Identidade e Residência.
O inquérito não se encontra por ora em segredo de justiça.
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