Distrito de Castelo Branco reforça postos de vigia e mantém meios aéreos
O distrito de Castelo Branco reforçou para 11 os postos de vigia na rede primária e mantém como meios aéreos, distribuídos por Castelo Branco, Covilhã e Proença-a-Nova, três helicópteros e quatro aviões.
© Global Imagens
País Incêndios
O comandante distrital de operações de socorro (Codis) de Castelo Branco, Francisco Peraboa, explicou hoje à agência Lusa que o Plano de Operações Distrital para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) 2020 tem, nesta fase, já implementados e a funcionar 24 horas, os 11 postos de vigia da rede primária, que foram ativados no dia 07.
"Depois, a partir de 01 de junho e até 15 de outubro, entra a rede secundária, com mais nove postos de vigia, sendo que o distrito vai ter um total de 20 postos de vigia", afirmou.
Este responsável salienta a "grande evolução" que se registou neste capítulo, sendo que num passado recente os postos de vigia funcionavam apenas em turnos diários.
"A partir de 2019 passaram a ter, logo no início, as 24 horas. É uma enorme mais-valia, além de terem começado a funcionar uma semana antes (dia 07 em vez de 15 de maio) e terminam mais tarde (06 novembro), quando terminavam em outubro", frisou.
Já em relação aos meios aéreos, Francisco Peraboa salienta que se mantém a estratégia dos últimos anos, onde entram os três centros aéreos distritais - Castelo Branco, Covilhã e Proença-a-Nova.
"Vamos ter três helicópteros, um ligeiro em Proença-a-Nova, um médio em Castelo Branco e um ligeiro na Covilhã. Dois aviões médios em Proença-a-Nova e dois 'Canadair' em Castelo Branco", sublinhou.
O Codis de Castelo Branco realça o incremento do número de sapadores florestais, que em 2017 eram no distrito 90 e que atualmente são 165 distribuídos por 34 equipas.
"Significa que temos mais gente no terreno a trabalhar em permanência na gestão da floresta e mais olhos e braços no território", sustentou.
Francisco Peraboa salientou ainda a presença de 18 elementos específicos para a vigilância e primeira intervenção nas áreas protegidas do distrito de Castelo Branco.
"Acabamos de sair da fase um de empenhamento, caracterizada pela presença dos meios disponíveis e permanentes nos diferentes agentes da Proteção Civil, que foram 423 operacionais. A fase dois de empenhamento (de 15 a 31 de maio e repete de 16 a 31 de outubro) apresenta-se com 581 operacionais, que fazem 120 equipas".
Na fase três, que decorre entre o dia 01 e 30 de junho (repete de 01 a 30 de outubro), o distrito de Castelo Branco conta com 132 equipas e um total de 631 operacionais no terreno.
Já na fase quatro (01 de julho a 30 de setembro), a mais crítica, o dispositivo vai estar no máximo da sua capacidade, com um total de 176 equipas e 809 operacionais.
"Há um aumento de cerca de 3,3% relativamente a 2019 em termos de dispositivo. E face a 2017 esse aumento é de 23%. No entanto, o importante aqui é o envolvimento de todas as entidades, um conjunto de entidades que concorrem para a defesa da floresta contra incêndios. É o mais importante", sustentou.
Adiantou ainda que ao nível da Unidade de Comando e Coordenação, este ano vão ser mantidos os seis comandantes de permanência às operações (dois no norte do distrito, dois no centro e dois no sul), no sentido de ter sempre disponível a capacidade de reforço nesta unidade.
Francisco Peraboa explicou que o combate no distrito de Castelo Branco "é sempre um combate musculado, rápido, mas, sobretudo, seguro. E é isso que queremos manter este ano, um combate seguro de todos os operacionais, com uma monitorização constante e uma deteção precoce".
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