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"Administração Pública não vai usar máscaras no atendimento ao público"

"A situação que estamos a enfrentar tem recomendações específicas e que passam, sobretudo, por nós garantirmos a higienização pessoal e dos espaços", recordou a ministra Marta Temido.

"Administração Pública não vai usar máscaras no atendimento ao público"
Notícias ao Minuto

20:06 - 28/02/20 por Notícias Ao Minuto

País Marta Temido

A ministra da Saúde falou esta sexta-feira aos jornalistas sobre o novo surto de coronavírus que está presente em cada vez mais países europeus. Marta Temido começou por explicar que os stocks nos hospitais foram aumentados: "Aquilo que são os planos apresentados por cada hospital e que têm reforços aos níveis de várias áreas, ao nível daquilo que são medicamentos, equipamentos de proteção individual, aquilo que garantimos foi que os stocks eram aumentados em 20%". O reforço dos stocks ocorreu "em todos os hospitais do SNS"

Já ao nível de recursos humanos, "temos que ter presente aquilo que são os números de especialistas disponíveis no país, mas estamos a trabalhar, sobretudo, com os hospital de primeira linha no sentido de um eventual reforço". 

Quando questionada acerca da quantidade de máscaras existentes para os profissionais da Administração Pública - para se defenderem e aos utentes - a ministra frisou que "à partida, neste momento, a recomendação não é para a utilização de máscaras".

"A Administração Pública não vai utilizar massivamente máscaras. Essa questão não pode ser colocada dessa forma", reiterou Marta Temido. Contudo, "se houver um caso que seja considerado suspeito, validado, aí a pessoa é retirada do espaço onde está e aconselhada a colocar uma máscara. E quem se relaciona com ela também tem de estar devidamente protegido". 

"A Administração Pública não vai utilizar máscaras no atendimento ao público. A situação que estamos a enfrentar tem recomendações específicas e que passam sobretudo por nós garantirmos a higienização pessoal e dos espaços"

O "plano de contingência está já a ser executado", com "os hospitais de primeira linha (...) a responder." Poderá haver um acordo com os privados em caso de necessidade, quer em termos de camas ou laboratoriais.

"Estamos muito empenhados em responder adequadamente àquilo que são as necessidades em saúde da nossa população, mas estamos também preocupados em não restringir o impacto que este surto possa ter em outras áreas" como a economia e a escolas, concluiu a ministra da Saúde. 

A Direção-Geral da Saúde (DGS) informou hoje que foram sete os novos casos suspeitos do novo coronavírus registados nas últimas 24 horas em Portugal. O nosso país não registava, até às 18 horas, casos confirmados de infeção por Covid-19. 

Há dois casos à espera dos resultados dos testes laboratoriais. 

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