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Portugal defende estratégia conjunta na CPLP

Portugal defendeu hoje a elaboração de estratégias nutricionais e de segurança alimentar conjuntas nos países lusófonos, manifestando disponibilidade para apoiar os esforços comuns da CPLP no combate à fome e à escassez de alimentos.

Portugal defende estratégia conjunta na CPLP
Notícias ao Minuto

15:35 - 13/11/13 por Lusa

País Segurança alimentar

A ideia foi defendida pelo secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar português, Nuno Vieira e Brito, que se encontra em Cabo Verde a participar nos dois dias de trabalhos do IV Simpósio sobre Segurança Alimentar e Nutricional e Desenvolvimento Sustentável (SANDS) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Em declarações aos jornalistas no final da sessão de abertura do simpósio, Vieira e Brito lembrou que cada um dos Estados-membros da CPLP tem "realidades diferentes".

"Essas realidades, porém, conjugam-se na necessidade de se encontrar uma estratégia comum, que vá ao encontro das metas nutricionais, no combate à fome e em reduzir a escassez de alimentos", sublinhou o governante português.

Para Vieira e Brito, é necessário também fazer um "apelo profundo" a metodologias e instrumentos que valorizem a qualidade dos produtos, para que a segurança alimentar, no sentido estrito, seja uma realidade.

"Há a necessidade de encontrar estratégias de dois âmbitos, um no nutricional e outro na área da segurança alimentar, para que se encontre uma plataforma comum", sustentou.

Nesse sentido, manifestou a disponibilidade de Portugal para trabalhar em conjunto com todos os países da CPLP, para que se possa melhorar "todos os instrumentos" na área da segurança alimentar, no quadro de uma política estratégica da CPLP que é "importante e válido".

Questionado pela agência Lusa sobre se há fome ou insegurança alimentar em Portugal, Vieira e Brito admitiu que, num momento de crise, como a que atualmente se vive, "algumas populações passam com alguma dificuldade".

Não podemos analisar a fome num sentido tão estrito. Podemos analisar, sim, no sentido de encontrar dietas mais adequadas e que muitas vezes alguns alimentos que são fundamentais podem não estar a ser supridos por algumas famílias", respondeu.

"Estamos no Ano do Desperdício Alimentar e, simultaneamente, enquanto temos uma sociedade que tem uma valorização excessiva do desperdício alimentar - algumas têm um entre 30% a 50% e Portugal situa-se nos 18% -, há outros produtos e outras populações que precisam também de algum acompanhamento na sua dieta. Há programas nas escolas, nas cantinas sociais, para minorar as dificuldades que alguns estratos sociais passam", acrescentou.

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