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PSD deve estar "orgulhoso" com reação à "pequena crise do fim de semana"

O cabeça-de-lista do PSD às europeias, Paulo Rangel, disse hoje que o partido deve estar "orgulhoso" pela forma como reagiu "à pequena crise do fim de semana", considerando que não há motivos para "tremer ou estar preocupado".

PSD deve estar "orgulhoso" com reação à "pequena crise do fim de semana"
Notícias ao Minuto

22:51 - 06/05/19 por Lusa

Política Paulo Rangel

"Devemos estar orgulhos, nesta pequena crise do fim de semana, da forma como o nosso partido esteve e respondeu a essa ofensiva tática. Manter os princípios e afirmar as convicções, não ceder aos taticismos e ser frontal, é uma homenagem a Sá Carneiro. O nosso código genético é a frontalidade, a convicção e a ausência de receio de dizer a verdade", disse Paulo Rangel.

O candidato social-democrata falava no Porto antes de ter início a festa comemorativa do 45.ª aniversário do PSD que foi marcada em todo o país com sessões de cinema.

Em exibição está o filme 'Snu', da realizadora Patrícia Sequeira, que conta a história de Snu Abecassis, fundadora da editora D. Quixote, que se tornou célebre por publicar livros que desafiavam a censura no Estado Novo e por se ter relacionado com Francisco Sá Carneiro.

Rangel, que discursou antes do líder do partido, Rui Rio, descreveu o fundador do PSD, Sá Carneiro, para apontar que este "não tinha medo de dizer o que pensava", algo que "deve inspirar todos neste momento", defendeu.

O candidato do PSD às eleições que decorrem em 26 de maio começou por dizer que "este não é o espaço para uma mensagem política ou eleitoral", para depois elogiar Francisco Sá Carneiro e fazer um paralelismo entre as características de um dos fundadores do partido e o momento atual da política.

"Sá Carneiro era um homem frontal que não tinha medo de dizer o que pensava, não tinha medo de viver como pensava. A frontalidade na ação política é algo que nos dias de hoje nos deve inspirar muito. Devemos ter muito orgulho neste legado que nos deixou o nosso fundador", referiu, acrescentando que "a política portuguesa, nos últimos dias, foi dominada por jogos palacianos, dissimulações e taticismo".

Paulo Rangel frisou ainda que o PSD "não precisa de propaganda", nem de "impor o seu caminho de forma encenada", para depois, sem nunca referir o nome do primeiro-ministro, António Costa, ou do Governo PS, declarar que "quem começa o dia com uma encenação que resulta numa fotografia" mostra "medo e não verdade".

"Uma coisa tenho a certeza, o povo português sabe distinguir quem faz as coisas por convicção, quem assume a coerência, quem não anda atrás dos 'media', quem não precisa de invadir, com três mosqueteiros ao mesmo tempo, todos os telejornais para passar a sua mensagem", concluiu.

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