Após tentativa de rapto, S. João “garante segurança dos bebés internados"
Mulher que tentou sequestrar uma recém-nascida ficou em prisão preventiva depois de, esta segunda-feira, ser presente a tribunal para a aplicação das respetivas medidas de coação.
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País Hospital
Uma mulher de 48 anos entrou, no sábado à tarde, na maternidade do Hospital São João, no Porto, e tentou sequestrar uma bebé. O pai da recém-nascida achou estranho o comportamento da mulher, que envergava uma bata branca de médica, e chamou as autoridades, impedindo, desta forma, que o rapto se consumasse.
Nesta senda, e questionado pelo Notícias ao Minuto, o hospital portuense frisa que a “segurança das pessoas internadas é uma preocupação constante”, lembrando que “nunca houve um caso de rapto consumado no serviço de obstetrícia desde que, há mais de dez anos, foi instalado o sistema de segurança atual”.
Relativamente a este sistema, o hospital explica que a “entrada e saída do Serviço de Obstetrícia é feita exclusivamente através de porta com dispositivo eletrónico de acesso com cartão de profissional daquele serviço” e que o serviço “possui videovigilância no corredor de acesso ao mesmo”.
Em resposta ao Notícias ao Minuto, o hospital frisa ainda que o “serviço dispõe de um posto de segurança/portaria, sendo que todas as visitas são identificadas à entrada do serviço, junto do segurança que faz portaria ao mesmo, sendo registados os dados do cartão de cidadão de cada familiar/visita e número da cama do familiar que se vem visitar”.
Quanto aos recém-nascidos, fonte do hospital lembra que todos “têm uma pulseira eletrónica que dispara o alarme sempre que a criança sai fora de um perímetro pré-definido no interior do serviço”.
Face ao exposto, e considerando a tentativa de rapto do último fim de semana, o hospital “assegura que os dispositivos de segurança dos nascituros estiveram e estão permanentemente ativos”.
De referir ainda que foi instaurado um processo de inquérito interno para apurar em que circunstâncias a mulher entrou no serviço de obstetrícia. Já esta segunda-feira, e depois de ser presente a tribunal, foi aplicada à mulher, de 48 anos, a medida de coação mais gravosa - prisão preventiva.
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