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Mulher que tentou raptar bebé no S. João fica em prisão preventiva

A suspeita foi presente ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto na tarde desta segunda-feira.

Mulher que tentou raptar bebé no S. João fica em prisão preventiva
Notícias ao Minuto

16:53 - 04/02/19 por Patrícia Martins Carvalho

País processo

A mulher de 48 anos que, no sábado passado tentou raptar uma bebé na maternidade do Hospital São João, no Porto, vai aguardar julgamento em prisão preventiva.

A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira pelo juiz do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, Artur Guimarães, após duas horas e meia de interrogatório.

A suspeita está acusada de um crime de usurpação de funções e de um de tentativa de sequestro - o primeiro pode ser punido com uma pena de prisão de até dois anos, enquanto o segundo tem uma moldura penal que varia entre os oito e 10 anos de prisão.

Recorde-se que a mulher, que vive em Vila Nova de Gaia e não tem antecedentes criminais, tentou sequestrar uma recém-nascida, não tendo conseguido lograr a sua tentativa graças ao pai da bebé que se apercebeu de que algo não estava bem.

Entretanto, questionado pelo Notícias ao Minuto, o Hospital de São João “garante a segurança dos bebés internados", lembrando que “nunca houve um caso de rapto consumado no serviço de obstetrícia desde que, há mais de dez anos, foi instalado o sistema de segurança atual”.

Relativamente a este sistema, o hospital explica que a “entrada e saída do Serviço de Obstetrícia é feita exclusivamente através de porta com dispositivo eletrónico de acesso com cartão de profissional daquele serviço” e que o serviço “possui videovigilância no corredor de acesso ao mesmo”.

O hospital frisa ainda que o “serviço dispõe de um posto de segurança/portaria, sendo que todas as visitas são identificadas à entrada do serviço, junto do segurança que faz portaria ao mesmo, sendo registados os dados do cartão de cidadão de cada familiar/visita e número da cama do familiar que se vem visitar”.

Quanto aos recém-nascidos, fonte do hospital lembra que todos “têm uma pulseira eletrónica que dispara o alarme sempre que a criança sai fora de um perímetro pré-definido no interior do serviço”.

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