Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 15º MÁX 21º

PSP atualiza para dois o número de polícias feridos na Gare do Oriente

Ao final da noite desta quarta-feira, as autoridades atualizaram o número de agentes da PSP feridos na sequência de uma perseguição na Gare do Oriente.

PSP atualiza para dois o número de polícias feridos na Gare do Oriente
Notícias ao Minuto

21:59 - 23/01/19 por Filipa Matias Pereira

País Lisboa

Dois agentes da PSP, um homem e uma mulher, foram colhidos por um comboio suburbano na Gare do Oriente, em Lisboa, depois de uma perseguição policial. A agente, que de acordo com fonte do Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública (SUP) terá "entre 22/23 anos e formou-se no último curso da PSP", é da esquadra de Gil-Gare do Oriente.

Por sua vez, refere a agência Lusa, o polícia tem 32 anos.  Ambos são considerados feridos "ligeiros", contrariamente ao que chegou a ser avançado numa fase inicial. Recorde-se também que ao início da noite desta quarta-feira, as autoridades adiantavam apenas a existência de uma agente ferida, revendo agora em alta o número de feridos. 

A agente, referiu o INEM também à Lusa, tem um traumatismo torácico-abdominal (fará agora exames para detetar eventual lesão interna) e o homem um traumatismo num braço, sem fratura.

Apurou ainda o Notícias ao Minuto que o acidente aconteceu depois de uma discussão entre um revisor de um comboio e um indivíduo. Este ter-se-á colocado em fuga, o que determinou a perseguição dos agentes, que acabaram por ser colhidos lateralmente por um patim lateral de um comboio suburbano. 

As vítimas foram transportadas para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa. O passageiro, refere a agência Lusa, foi detido. 

Ao Notícias ao Minuto, Paulo Rodrigues da ASPP/PSP, diz que este acidente só vem tornar ainda mais visível a necessidade de assumir como profissão de risco a carreira da PSP.

“Esta é mais uma prova que os polícias estão sujeitos a imprevistos que podem, de um momento para o outro, tirar-lhes a vida. Infelizmente é este cenário que o Governo quer esconder, não reconhecendo a profissão de polícia como profissão de risco e a desvalorizar as condições precárias existentes. Os polícias não fogem à sua missão e ao risco que acarreta, mas os políticos fogem bem às suas responsabilidades para com eles", acusou.

[Notícia atualizada às 23h25]

Recomendados para si

;
Campo obrigatório