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PSD: Rui Rio diz que "há condições de unidade" no partido

Rui Rio afirmou no sábado que "há condições de unidade" no PSD após as eleições diretas para a liderança do partido, nas quais foi eleito presidente com 54,37%.

PSD: Rui Rio diz que "há condições de unidade" no partido
Notícias ao Minuto

01:25 - 14/01/18 por Lusa

Política Diretas

Após abandonar a sala de um hotel do Porto onde proferiu o discurso de vitória, o antigo autarca disse aos jornalistas que conta com o seu adversário nas diretas, Pedro Santana Lopes, "como conta com todos os militantes" para os próximos desafios eleitorais em Portugal.

Questionado se considera que vai conquistar o país, Rui Rio disse tratar-se de uma pergunta "muito difícil", que "não se explica num minuto".

Já sobre as suas prioridades, o social-democrata apenas referiu que as explicou ao longo de mais de três meses de campanha.

Rui Rio preferiu também nada adiantar sobre a lei do financiamento dos partidos.

O ex-presidente da Câmara do Porto Rui Rio foi eleito no sábado presidente do PSD com 54,37% dos votos, com uma diferença de cerca de 10 pontos percentuais para Pedro Santana Lopes, informou o partido.

Rui Rio será o 18.º presidente do PSD desde o 25 de Abril de 1974, sucedendo a Pedro Passos Coelho, eleito em 2010.

O anúncio dos resultados provisórios foi feito na sede do PSD, em Lisboa, por Jorge Pracana, membro do Conselho de Jurisdição Nacional do partido.

Rui Rio, com 22.611 votos e 54,37%, ganhou com uma vantagem de 3.637 votos sobre Pedro Santana Lopes, que recolheu 18.974 (45,63%).

Dos 70.692 militantes com quotas em dia, votaram 42.254, o que corresponde a uma taxa de participação de 59,77%. Registaram-se 440 votos em branco e 229 votos nulos.

Na altura da divulgação destes números, das 325 secções do PSD envolvidas nas eleições diretas, faltava ainda apurar o resultado em 11.

Os resultados finais destas eleições diretas no PSD serão divulgados em 17 de janeiro no 'site' do partido e no jornal oficial, "Povo Livre".

Além do próximo presidente do PSD, os militantes elegeram ainda os delegados ao congresso, de 16 a 18 de fevereiro, em Lisboa, e votaram em 38 eleições locais, incluindo para a secção concelhia de Lisboa.

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