Vimaranense apela no Facebook: “Por favor, não comprem a minha casa”
Ana Paula Guedes mora em Guimarães e recorreu às redes sociais para fazer um apelo: “Por favor, não me comprem a minha casa”.
© Facebook/Ana Paula Guedes
País Imobiliário
Ana Paula Guedes expõe no Facebook a ‘confusão’ em que se vê envolvida. “A casa onde me encontro a viver há 19 anos encontra-se à venda em leilão eletrónico pela empresa Leilosoc.pt”, começa por explicar a mulher que diz ter sido enganada pela imobiliária EPP - sociedade de investimentos imobiliários, Lda.
A história tem quase 20 anos. Segundo Ana Paula, foi o pai que, pouco antes de falecer, comprou a casa, na altura ainda em construção, a uma imobiliária, pagando a “totalidade do valor”.
Foi então, conta, feito um contrato de promessa compra e venda, tendo Ana Paula ficado com um documento que garantia que a imobiliária tinha recebido o valor total total do imóvel.
A escritura, prossegue Ana Paula, seria feira “em data a combinar” e quando a mesma ficou “quase pronta", em outubro de 1998, mudou-se para a dita casa. Passados cinco meses de lá estar, esta vimaranense deparou-se certo dia com um Edital na porta dando conta que a casa estava à venda.
“Após vários anos de luta” em que Ana Paula diz ter várias ações em Tribunal, tendo ganhado “em todas as instâncias”. Legalmente ainda não é dona daquela casa, uma vez que a imobiliária nunca chegou a pagar aos seus credores, lamenta Ana Paula.
Acontece agora que, em maio deste ano, Ana Paula encontrou a sua casa à venda num leilão eletrónico. Apesar de ter voltado a recorrer no tribunal, o imóvel continua à venda desde 25 de outubro até dia 10 de novembro. Por isso, apela a que não lhe comprem a casa.
“Moro lá há já 19 anos! Deixem me por favor ser eu a ficar com a casa que meu Pai antes de falecer me deixou!”, termina.
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