Rei Juan Carlos pode ser excluído do caso 'Villarejo’
Caso sobre gravações secretas dava conta de negócios cometidos pelo rei.
© Getty Images
Mundo Espanha
O juiz da Operação Tándem poderá retirar o nome do Juan Carlos I do processo sobre uma alegada rede de tráfico de informação liderada pelo comissário José Villarejo , avança o El Pais.
O processo em causa tem como protagonista o comissário da polícia que é acusado dos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e ter feito gravações secretas.
O rei emérito espanhol viu-se envolvido na polémica, depois de terem sido feitas gravações à sua amiga, e alegada amante, Corinna Larsen, em 2015.
A mulher afirmava que o antigo rei a tinha usado para esconder diversas propriedades no estrangeiro, contas na Suíça e outros elementos patrimoniais. Acrescentava também que o rei emérito cobrou para mediar a construção do comboio de alta velocidade em Meca, Arábia Saudita, num negócio que envolveu 12 empresas espanholas
A Audiência Nacional, responsável por julgar assuntos de Estado e casos graves, abriu então uma investigação sobre o conteúdo das gravações feitas secretamente por Villarejo, bem como às possíveis irregularidades cometidas por Juan Carlos.
Agora, esse mesmo tribunal, considerou que o monarca é uma peça isolada no caso pelo que não há indícios para iniciar uma investigação contra o rei emérito. Os supostos crimes que poderiam ser atribuídos a Juan Carlos teriam sido cometidos antes de junho de 2014, quando o ex-chefe de Estado gozava de inviolabilidade, circunstância crucial para decidir a possível exclusão do rei emérito da causa.
Na sequência deste caso, José Villarejo foi detido, estando preso desde novembro de 2017 devido as gravações ilícitas que fez a diversas personalidades.
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