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"Qualquer ameaça aos EUA será recebida com resposta militar massiva"

James Mattis, secretário da Defesa norte-americano, comunicou aos jornalistas, após reunião com Donald Trump, que não se pretende a “total aniquilação de um país” mas que dispõe de “várias opções para o fazer”.

"Qualquer ameaça aos EUA será recebida com resposta militar massiva"
Notícias ao Minuto

21:10 - 03/09/17 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo Casa Branca

Agrava-se a escalada de tensão no discurso proveniente da Casa Branca à medida que a Coreia do Norte agudiza as suas ameaças, seja pela via das palavras ou das mostras de poderio nuclear, como ficou este domingo comprovado com a execução de um sexto teste nuclear.

O secretário da Defesa norte-americano fez uma declaração aos jornalistas, este domingo, a partir da Casa Branca, depois de uma reunião do conselho de segurança nacional, com o presidente e o vice-presidente norte-americanos, “sobre a última provocação da Península da Coreia”.

“Temos várias opções militares e o presidente quis ser informado sobre todas”, indicou James Mattis, acrescentado que foi tornado “claro que temos a capacidade para nos defendermos e aos nossos aliados, a Coreia do Sul e o Japão, de qualquer ataque”.

“O nosso compromisso, entre os aliados, é inflexível e qualquer ameaça aos Estados Unidos, aos seus territórios, incluindo Guam, ou aos nossos aliados vai ser recebida com resposta militar massiva e uma resposta tanto eficaz como fulminante”, alertou, acompanhado pelo chefe do Estado-maior das Forças Armadas dos Estados Unidos, o general Joe Dunford.

O governante deu a indicação de que o regime de Pyongyang deve ouvir as recomendações do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o término do programa nuclear norte-coreano.

“Não queremos a aniquilação total de um país, nomeadamente a Coreia do Norte, mas, como já disse, temos várias opções para o fazer”, terminou.

Recorde-se que a Coreia do Norte confirmou que realizou, este domingo, o sexto teste nuclear desde 2006, cuja potência provocou um abalo sísmico artificial de 6.3 em Punggye-ri.

A confirmação oficial foi feita às 7h30 (hora de Lisboa) por uma jornalista da televisão estatal que afirmou que a Coreia do Norte havia testado "com sucesso" uma bomba de hidrogénio - conhecida como 'bomba H' - desenvolvida para ser instalada num míssil balístico intercontinental.

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