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Venezuela: Rajoy adverte que Espanha pode adotar "medidas adicionais"

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, voltou hoje a defender uma "solução democrática, pacífica e negociada para a crise da Venezuela", que atingiu um "ponto crítico", e admitiu a adoção de "medidas adicionais".

Venezuela: Rajoy adverte que Espanha pode adotar "medidas adicionais"
Notícias ao Minuto

15:59 - 28/07/17 por Lusa

Mundo Tensão

Num discurso de balanço político no palácio da Moncloa, Rajoy pediu ao Governo de Nicolás Maduro que "reconsidere a situação" perante a convocatória da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) de domingo no país latino-americano.

"Vamos acompanhar de perto, juntamente com os parceiros europeus, o desenvolvimento da situação, sem excluir a adoção de medidas adicionais caso possam ser eficazes", referiu, sem especificar.

Rajoy assinalou que a Espanha defende "uma solução democrática, pacífica e negociada" para a crise na Venezuela, que deve implicar "o fim da violência e o respeito pelo direito de manifestação pacífica, respeito pela separação de poderes, legitimidade da Assembleia Nacional eleita democraticamente e independência da procuradoria-geral".

O chefe do Executivo conservador espanhol pugnou ainda pela "libertação total dos mais de 400 presos políticos, adoção de medidas humanitárias urgentes, fazer chegar ajuda à população mais necessitada e realização de eleições livres, democráticas e transparentes, respeitadoras do princípio da igualdade de voto e sufrágio universal, que devolvam a palavra ao povo venezuelano".

O primeiro-ministro espanhol referiu-se ainda à convocatória no domingo da ANC, "rejeitada pela maioria da população" e efetuada sem consenso prévio e "sem respeitar os critérios democráticos essenciais".

O Governo espanhol, restantes Estados da União Europeia (EU), países da região e organizações internacionais e regionais "pedem ao Governo venezuelano que reconsidere a situação", reclamou.

Rajoy frisou que a Espanha liderou, no interior da UE, uma "resposta firme perante a progressiva deterioração da situação na Venezuela", onde vivem 600.000 europeus, entre eles 200.000 espanhóis.

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