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Atentado em Manchester: Minuto de silêncio nacional assinalado amanhã

Um minuto de silêncio será cumprido na quinta-feira às 11:00 (locais e de Lisboa) em todo o Reino Unido, em homenagem aos 22 mortos e aos feridos do atentado de Manchester, anunciou hoje o Governo britânico.

Atentado em Manchester: Minuto de silêncio nacional assinalado amanhã
Notícias ao Minuto

19:25 - 24/05/17 por Lusa

Mundo Vítimas

As bandeiras serão colocadas a meia haste nos edifícios públicos até quinta-feira à noite, acrescentou o executivo em comunicado.

A campanha para as eleições legislativas britânicas de 08 de junho, suspensa após o atentado ocorrido na segunda-feira à noite em Manchester, será retomada na quinta-feira, anunciaram os partidos Conservador, da primeira-ministra Theresa May, e Trabalhista, de Jeremy Corbyn.

"Vamos retomar a campanha amanhã (quinta-feira) ao nível local e na sexta-feira ao nível nacional", declarou hoje um porta-voz dos conservadores, citado pela agência francesa AFP.

O Partido Trabalhista, a principal força da oposição, optou pelo mesmo esquema: "O povo britânico está unido na sua vontade de não deixar que o terrorismo triunfe. Ele não vai impedir-nos de fazer a nossa vida quotidiana, nem fazer descarrilar o nosso sistema democrático", sublinhou o seu líder, Jeremy Corbyn, em comunicado.

A campanha tinha sido suspensa algumas horas após o atentado que fez 22 mortos à saída de um concerto da estrela da 'pop' norte-americana Ariana Grande, na segunda-feira à noite em Manchester, no noroeste de Inglaterra.

May e Corbyn concertaram-se a meio da noite antes de anunciarem a interrupção da campanha por respeito às vítimas.

Antes do atentado, o Partido Trabalhista tinha conseguido recuperar uma parte das intenções de voto que o separavam dos Conservadores que tinham, na segunda-feira, uma vantagem de entre nove e 12 pontos percentuais nas diversas sondagens de opinião, em contraste com os 20 pontos percentuais de que beneficiavam ainda há algumas semanas.

A primeira-ministra convocou estas eleições antecipadas, três anos antes da data prevista, com o objetivo de reforçar a sua maioria antes das negociações de saída do país da União Europeia (Brexit), que se iniciarão alguns dias após o escrutínio.

Muitos especialistas consideram que o atentado poderá beneficiar o partido de Theresa May, que foi ministra do Interior durante seis anos, ao passo que o esquerdista e pacifista Jeremy Corbyn é frequentemente criticado quanto a questões de segurança.

Os liberais-democratas e o partido eurocético Ukip vão igualmente retomar a sua campanha na quinta-feira.

"É prolongando a perturbação da normalidade que deixamos os terroristas ganhar", comentou o líder do Ukip, Paul Nuttall, que apresentará na quinta-feira o seu programa eleitoral.

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