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Polícia preso após relação sexual com suspeita na esquadra
Agente manteve uma relação extraconjugal com uma mulher que interrogou.
© Met Police
Mundo Reino Unido
Grant McPherson, de 37 anos, um agente da Polícia Metropolitana foi condenado a quatro meses de prisão por ter mantido uma relação com uma suspeita, de 20 anos. Relação essa que se pautou por encontros sexuais em vários locais, nomeadamente na esquadra.
De acordo com a própria polícia, o agente - que era casado - manteve uma relação com Jessica Lorenzin ao longo de oito meses.
Os dois tiveram sexo na esquadra de Notting Hill, assim como em diversos hotéis e num spa, envolvendo inclusive um outro homem, sempre enquanto o agente se encontrava de serviço.
Tudo terá começado em outubro de 2015, quando Lorenzin foi detida e interrogada por conduta desordeira. Foi nesse momento, e após ter considerado a suspeita inocente, que o agente da autoridade a libertou, mas não sem antes trocarem os números de telefone. A partir daí, mantiveram uma relação de oito meses em segredo.
Lorenzin acusou McPherson de lhe ter dado drogas, alegadamente cocaína, que a fizeram sentir-se como um zombie enquanto tinham sexo. Em tribunal, o agente admitiu o relacionamento, mas negou, por outro lado, a versão da droga, alegando que se tratava apenas de viagra natural.
O caso foi descoberto em agosto de 2016, quando foi reportado o seu desaparecimento. O agente voltaria depois a casa bêbedo, confuso e sem conseguir explicar onde tinha estado. Foi detido no dia seguinte por outro motivo, tendo o seu telefone sido apreendido. Foram as mensagens trocadas com Lorenzin que o denunciaram e incriminaram.
"A sua carreira de 16 anos está arruinada. Realisticamente, vai acabar por ser demitido da polícia. Felizmente tem o apoio de uma família adorável", afirmou o juiz durante o julgamento.
A defesa, por outro lado, alegou que o relacionamento aconteceu num quadro de alcoolismo, ansiedade e depressão. McPherson admitiu ter tido má conduta na esquadra e foi preso por quatro meses. As acusações que se prendiam com o incitamento à toma de cocaína não foram dadas como provadas.
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