Nos EUA, há voluntários para assistir a execuções de presos
Um casal em particular já assiste a execuções a dois. O marido foi primeiro a uma, sozinho. “Tens de assistir”, disse à mulher. Assim foi.
© Reuters
Mundo Pena de morte
Em alguns estados norte-americanos a pena de morte ainda é praticada. Há estados em particular em que a lei exige a presença de testemunhas, que não podem ter ligações quer à vítima quer ao condenado. E há quem se ofereça para assistir a execuções.
A BBC dá conta de algumas pessoas que já se voluntariaram – e assistiram – a várias execuções. Um desses casos é o de Teresa e Larry, um casal sexagenário que mora em Waynesboro, na Virgínia.
Larry foi sozinho na primeira vez. A mulher deu-lhe boleia até à penitenciária. Quando saiu, Teresa perguntou ao marido como tinha sido. “Tens de assistir”, disse-lhe. Em 1998, Teresa viu assim a sua primeira de três mortes.
Na primeira, ainda sentiu necessidade de segurar a mão do marido enquanto a pena de morte era levada a cabo. "Nas vezes seguintes já não", conta a cadeia britânica.
Outro caso revelado é o de Beth Viele, uma mulher de 39 anos oriunda de Jacksonville, no Arkansas, um estado onde a lei exige seis testemunhas. A BBC partilha uma carta de Beth ao diretor de uma cadeia onde algumas das execuções são levadas a cabo.
O pedido, feito de forma formal, é claro: Beth pede autorização para ser “testemunha voluntária” nas oito condenações à morte já agendadas para aquela cadeia.
Beth terá enviado a carta já a pedido de Wendy Kelley, responsável de departamento prisional naquele estado, que foi recentemente notícia após ter vindo a público com um pedido: O Arkansas tem sete execuções agendadas para o espaço de 11 dias, um recorde para aquele estado e faltavam testemunhas isentas para tanta execução.
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