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Abateu o cão a tiro para pôr fim ao sofrimento. Agora pode ser preso

Michael Whalen enfrenta agora uma acusação de crueldade animal e eliminação ilícita de resíduos

Abateu o cão a tiro para pôr fim ao sofrimento. Agora pode ser preso
Notícias ao Minuto

19:35 - 26/03/17 por João Oliveira

Mundo Estados Unidos

Michael Whalen enfrenta acusações de crueldade animal depois de ter confessado que abateu a sua cadela, Allie, a tiro por esta estar em sofrimento contínuo, vítima de uma doença já prolongada.

Tudo começou em fevereiro de 2016, quando Allie começou a mostrar fragilidades por todo o corpo e a estar demasiado apática perante qualquer situação. Mais tarde, Whalen veio a descobrir, no veterinário, que esta sofria da doença de Cushing, que lhe criou tumores nas glândulas responsáveis pela produção de hormonas.

No entanto, não quis acreditar que a companheira tivesse de partir tão cedo. Pela internet, encomendou uma série de medicamentos que lhe permitiram estabilizar o estado de saúde por mais um ano.

Já em janeiro deste ano, as convulsões começaram a multiplicar-se e a situação começou a ficar “descontrolada”, de acordo com declarações do próprio ao 13NewsNow. Foi então que percebeu que Allie dificilmente sobreviveria a uma nova vaga de sintomas premonitórios da morte.

Dizendo que seria “demasiado arriscado” levá-la a um veterinário nas condições em que se encontrava, Michael optou antes por pôr fim ao sofrimento. Pô-la na bagageira do carro, levou-a à sua praia favorita, e lá a abateu, a tiro, antes de a enterrar na areia.

A 3 de fevereiro, o corpo de Allie viria a ser descoberto por um transeunte, levando a polícia a investigar o caso e a ouvir o veredito do homem de 65 anos, separado e sem filhos. Tendo descrito a história nos mesmos termos que este texto, Whalen enfrenta agora uma acusação de crueldade animal e eliminação ilícita de resíduos (visto ser legalmente proibido enterrar um cadáver animal na praia), que lhe pode valer uma multa entre 200 a 1000 dólares ou uma pena de prisão de pode variar entre seis meses a um ano.

O julgamento será a 26 de junho.

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