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Iémen: Ataque áereo numa fábrica da capital do país faz 14 mortos

Ataques aéreos da coligação árabe dirigida pela Arábia Saudita causaram hoje 14 mortos numa fábrica de produtos alimentares na capital do Iémen, Sanaa, sob controlo rebelde, indicaram fontes médicas.

Iémen: Ataque áereo numa fábrica da capital do país faz 14 mortos
Notícias ao Minuto

17:27 - 09/08/16 por Lusa

Mundo Conflito

Situada nas proximidades de um centro de manutenção de equipamento do exército, a fábrica foi atingida durante o período de funcionamento, precisou o diretor.

A coligação árabe aliada do poder no Iémen recomeçou hoje os ataques aéreos, na região de Sanaa, após três meses de interrupção e três dias depois do aparente fracasso das negociações de paz.

Os bombardeamentos levaram ao encerramento do aeroporto da capital do Iémen, devastado depois de mais de um ano de um conflito mortífero.

Segundo o porta-voz da coligação, o general Ahmed al-Assiri, os ataques aéreos tiveram por alvo objetivos militares nos arredores de Sanaa.

Os primeiros ataques ocorreram durante a noite e os bombardeamentos intensificaram-se hoje, indicaram habitantes da capital, sob controlo dos rebeldes xiitas 'Huthis' desde janeiro de 2015.

O porta-voz dos rebeldes, Mohammed Abdelsalam, afirmou na rede social Facebook que a coligação "cometeu um crime hediondo ao visar de manhã uma fábrica de produtos alimentares no centro de Sanaa", causando "mortos e feridos civis, entre os quais mulheres e crianças".

Habitantes indicaram que a zona atingida era uma fábrica de batatas fritas.

A agência Saba, controlada pelos rebeldes, indicou que, além da capital, outras regiões do país foram alvo de ataques dos "agressores sauditas".

O recomeço dos ataques aconteceu menos de 72 após a "suspensão" pela ONU de negociações de paz que juntaram representantes dos rebeldes e governamentais durante três meses e meio no Koweit.

A ONU fala de um recomeço das negociações dentro de um mês e recusa falar de fracasso, mas as partes insistem nas suas posições.

O governo quer a retirada dos rebeldes das grandes cidades, entre as quais Sanaa, e os Huthis e seus aliados exigem integrar imediatamente um governo de união nacional.

A guerra no Iémen já causou mais de 6.400 mortos e cerca de 30.000 feridos, além de 2,8 milhões de deslocados.

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