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FAO pede 20 milhões de dólares contra gripe das aves

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) pediu hoje 20 milhões de dólares (18,5 milhões de euros) para combater os focos de crise da gripe das aves (H5N1) na África ocidental.

FAO pede 20 milhões de dólares contra gripe das aves
Notícias ao Minuto

12:16 - 20/07/15 por Lusa

Mundo África Ocidental

O apelo surgiu depois de registada a presença do vírus H5N1 nas criações de aves, mercados e explorações familiares na Nigéria, Burkina Faso, Niger, Costa do Marfim e Gana, indica em comunicado a agência da ONU com sede em Roma.

Este fenómeno ocorre quando alguns países da África ocidental estão a recuperar de um surto do vírus do Ébola, enquanto outros ainda lutam contra a doença, lembra a FAO.

A gripe das aves pode dizimar os frangos - um alimento nutritivo e barato para numerosas pessoas - com um impacto negativo para os regimes alimentares e a economia da região, agravando uma situação já difícil, acrescenta.

A estirpe H5N1 causou a morte de dezenas de milhões de aves e perdas avaliadas em várias dezenas de milhares de milhões de dólares em todo o mundo.

A primeira incursão do vírus H5N1 na África ocidental ocorreu em 2006, mas a doença foi eliminada em 2008. No final do ano passado, o vírus reapareceu na Nigéria, onde alastrou rapidamente. Até hoje, mais de 1,6 milhões de aves foram abatidas ou morreram devido ao vírus, de acordo com a FAO.

A doença é transmíssivel aos humanos, e a FAO trabalha em estreita colaboração com a Organização Mundial de Saúde (OMS) nas avaliações de países e planos de emergência.

As missões de avaliação - realizadas em colaboração com outras organizações internacionais - no Benim, Camarões, Mali e Togo não identificaram casos de H5N1 nas aves, mas estes países e outras nações da sub-região devem vigiar a implantação correta de medidas de prevenção, acrescenta.

"Com base nos atuais conhecimentos, existe um risco efetivo de propagação do vírus. É necessária uma ação urgente para reforçar os sistemas de inquérito e relatórios veterinários na região, e lutar contra a doença na raiz para evitar uma propagação aos humanos", garantiu Juan Lubroth, chefe da divisão de saúde animal da FAO, indica o comunicado.

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