Por outro lado, 17,3% indica que apoiaria a participação da Polónia numa força multinacional e 21,6% dizem não ter uma opinião a esse respeito, segundo um inquérito realizado pela SW Research.
Os resultados basearam-se em 800 entrevistas realizadas entre terça e quarta-feira da semana passada.
Os homens (64%) são mais relutantes do que as mulheres (59%) em enviar militares polacos para a Ucrânia, e a rejeição também aumenta entre a população mais jovem (69%) e nas cidades com mais de 20.000 habitantes (70%).
Em fevereiro, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, descartou uma participação da Polónia a nível militar, mas ofereceu apoio logístico e político.
A fronteira entre a Polónia e a Ucrânia conta uma extensão superior a 500 quilómetros e acolhe aproximadamente um milhão de refugiados, de acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), ficando apenas atrás da Alemanha (1,2 milhões).
A Rússia ocupa atualmente cerca de 20% do território da Ucrânia, uma antiga república soviética que Putin defende que não devia ser um país independente, mas antes integrar a Federação Russa.
A guerra da Rússia contra a Ucrânia causou dezenas de milhares de vítimas civis e militares, segundo estimativas de diversas fontes, embora o número preciso seja desconhecido.
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