Na terça-feira, os países europeus intensificaram a pressão sobre Israel para que suspenda a ofensiva contra o movimento islamita palestiniano na Faixa de Gaza e permita a entrada de mais ajuda humanitária no enclave.
"Congratulamo-nos com as posições dos países da União Europeia, dos países doadores e do comité ministerial árabe-islâmico", declarou Abbas em comunicado de imprensa acrescentando que os Estados rejeitaram as políticas de bloqueio, fome, deslocação e tomada de terras.
Abbas recordou ainda que os países estrangeiros apelaram a um cessar-fogo imediato e à entrada imediata e sem entraves da ajuda humanitária através das Nações Unidas.
Para Abbas, a tomada de posição internacional rejeitou igualmente a utilização da ajuda humanitária por Israel como arma e instrumento político para atingir "objetivos ilegítimos".
Tom Fletcher, responsável da agência para os Assuntos Humanitários das Nações Unidas, alertou na terça-feira que cerca de 14 mil bebés podem morrer na Faixa de Gaza esta semana se os mantimentos não chegarem imediatamente ao enclave palestiniano.
Depois de bloquear a passagem de toda a ajuda humanitária desde 02 de março, Israel anunciou na terça-feira a entrada de 93 camiões das Nações Unidas na Faixa de Gaza.
Mesmo assim, organizações como os Médicos Sem Fronteiros criticaram hoje a quantidade que Israel permite entrar no enclave, que considera insuficiente.
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