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"Rússia não está envolvida na guerra na Ucrânia"

A Rússia não está envolvida nas ações militares que têm lugar na Ucrânia, assegurou hoje o vice-ministro da Defesa russo, Anatoli Antónov, em resposta às acusações sobre a presença de tropas regulares russas em território ucraniano.

"Rússia não está envolvida na guerra na Ucrânia"
Notícias ao Minuto

11:44 - 30/08/14 por Lusa

Mundo Ministério da Defesa

"É claro que a Rússia não entra em qualquer guerra. A Federação Russa não participa, nem participará em ações militares na Ucrânia", disse Antónov à agência oficial RIA-Nóvosti, citada pela agência Efe.

O governante sublinhou que a política russa relativamente à Ucrânia consiste em cessar as hostilidades.

"Lamentavelmente, há hoje certas forças que tentam enfrentar ambos os povos para que estale uma guerra", acrescentou.

O ministro referiu que o armamento e munições que usam os rebeldes pró-russos no Leste da Ucrânia é de proveniência soviética, não russa.

"Quando a URSS se desintegrou, no território da Ucrânia ficaram milhões de armas, minas, peças de artilharia. A zona onde tem lugar a operação punitiva não é exceção. Ali havia arsenais que foram ocupados pelos milicianos", disse.

Antónov recordou que as forças governamentais ucranianas também contam no seu arsenal com armamento soviético: "Isso não quer dizer que a Rússia fornece armas ao exército ucraniano ou à Guarda Nacional".

"Além do mais, e não é segredo, os êxitos dos rebeldes permitiram-lhes apropriar-se de uma grande quantidade de armas como troféus militares que agora utilizam contra as forças ucranianas", destacou.

O ministro classificou de trágida o que está a acontecer na Ucrânia, tanto para o país, como para a Rússia e a Europa, em geral. "Para nós é 10 vezes mais doloroso, já que o povo ucraniano foi e será um povo irmão", sublinhou.

Para o governante, a Rússia "não pode ficar indiferente perante o que está a acontecer na Ucrânia", cenário de "uma catástrofe humanitária", conforme declarado por responsáveis da ONU, frisou.

Equanto isto, o Presidente da Ucrânia, Petró Poroshenko, viajou hoje para Bruxelas para pedir à União Europeia que adote novas sanções contra a Rússia, por deslocar tropas para território ucraniano.

Poroshenko denunciou na semana passada a incursão de tropas regulares russas no Leste da Ucrânia para reforçar as fileiras das milícias rebeldes num intento de abrir uma terceira frente nas costas do Mar Negro.

Por este motivo, o líder ucraniano cancelou a visita à Turquia e pediu a convocatória de uma reunião urgente ao Conselho de Segurança da ONU, à qual Kiev denunciou uma "invasão russa".

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