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Docente 'premiou' aluna no Brasil, mas pelas piores razões. Foi afastado

A estudante terá ficado "envergonhada" após a insistência do professor para que esta lesse um excerto de um livro.

Docente 'premiou' aluna no Brasil, mas pelas piores razões. Foi afastado
Notícias ao Minuto

23:59 - 20/03/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Brasil

Um professor da Universidade de São Paulo (USP), no Brasil, foi afastado da instituição, depois de entregar um prémio de pior aluno.

De acordo com o que contam as publicações brasileiras, tudo aconteceu na terça-feira e o caso foi denunciado pelos alunos. A instituição afastou o docente no mesmo dia.

Segundo a nota dos alunos, o professor em causa, que lecionava no Instituto de Geociências, já tinha prometido que daria um prémio aos dois melhores alunos da sua turma - uma coleção de livros referentes ao conteúdo da turma. Por outro lado, o professor referiu ainda que também o pior aluno da turma seria indicado, assim como receberia um livro de poesia, escrito pelo docente.

"Os presentes na sala 105 não só foram surpreendidos com a sórdida premiação do apontado senhor, mas também assistiram bestializados à aluna ser importunada a levantar-se frente à turma depois de negar várias vezes, e ser pilheriada por meio do uso jocoso do idioma de seus ancestrais - as palavras konichwa, sayonara, ohayo foram usadas sem nexo lógico aparente - enquanto recebia o livro", explica o comunicado citado pela imprensa brasileira.

O professor terá ainda insistido para que a aluna em causa lesse um excerto do texto, mas esta recusou. Perante esta recusa, o docente leu o excerto, o que fez com que a estudante ficasse "envergonhada".

O comunicado assinado pelos alunos dá ainda conta de que várias situações levaram aos resultados da estudante, nomeadamente, problemas de saúde. "Não podendo comparecer as aulas, inclusive às avaliações, alertou os professores dos institutos em que estudava da sua condição de saúde, por meio de atestados e de recomendações médicas, já que sabia que seu desempenho acadêmico seria comprometido", explicam.

Segundo a universidade, o docente em causa já se encontra reformado, mas foi afastado das atividades em sala de aula. Sublinhando que as acusações "não coadunam, de maneira alguma, com a filosofia da gestão recém-iniciada", a instituição explica que a situação será investigada. "Se confirmados os fatos, serão adotadas as sanções cabíveis ao caso à luz do que preconiza a jurisprudência universitária", garante a USP.

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