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Comer muito kebab ou perder dentadura? As 'piores' chamadas de emergência

O Serviço de Ambulâncias do País de Gales (WAS) revelou os piores casos de chamadas "inadequadas".

Comer muito kebab ou perder dentadura? As 'piores' chamadas de emergência
Notícias ao Minuto

19:36 - 29/01/24 por Notícias ao Minuto

Mundo País de Gales

O Serviço de Ambulâncias do País de Gales (WAS) recordou às pessoas que só devem ligar (mesmo) em caso de emergência, depois de ter revelado os seus piores casos de chamadas "inadequadas" - incluindo uma pessoa que procurou ajuda depois de ter comido demasiado kebab.

Entre as outras pessoas que desperdiçaram o tempo dos sobrecarregados operadores de chamadas encontram-se ainda uma pessoa que perdeu a dentadura falsa, uma que ficou com um anel preso no dedo, uma que perdeu a voz e outra que ficou com a mão presa numa caixa de correio.

Os incidentes foram revelados pelo WAS, citados pelo Independent, que afirmou que 68.416 das 414.149 chamadas recebidas nos últimos 12 meses não foram emergências de vida ou morte – uma média de 188 por dia.

"Chamadas inadequadas colocam pressão adicional num serviço já sobrecarregado e podem atrasar a ajuda a outros", afirmou Andy Swinburn, diretor executivo do WAS. “Os nossos paramédicos e técnicos altamente qualificados são treinados para ajudar aqueles cuja vida está em perigo iminente", acrescentou.

Numa das situações reveladas, o WAS explicou que recebeu uma chamada a relatar dores de barriga após comer demasiado kebab. "Diga-me exatamente o que aconteceu", pediu um funcionário à pessoa que telefonou por ter comido demasiado kebab. "Ontem à noite comemos kebab e talvez eu tenha comido um pouco mais do que estou habituado, e esta manhã tive uma dor de estômago muito forte", respondeu.

Já noutra, a queixa era de uma pessoa que tinha perdido os dentes. "Eu tenho uma dentadura na parte inferior, fui escovar os dentes e disse: 'Onde estão meus dentes falsos?' Isso parece loucura… mas não sei mais o que fazer", referiu.

"O nosso apelo ao público é que aplique o bom senso – a maioria das pessoas sabe a diferença entre uma emergência real e algo que é desconfortável, doloroso ou irritante, mas não ameaça a vida. Faça a chamada certa", alertou Swinburn.

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