Mais de quatro anos depois, um médico legista concluiu, num inquérito, que um rapaz, de 13 anos, morreu afogado depois de ter sido deliberadamente empurrado para um rio, numa "brincadeira perigosa".
De acordo com BBC, Christopher Kapessa afogou-se depois de entrar em dificuldades no rio Cynon, no Rhondda Cynon Taf, País de Gales, em julho de 2019. Agora, o médico legista David Regan disse que as evidências de que o menino havia escorregado e caído eram "falsas".
Segundo Regan, Christopher foi empurrado Jayden Pugh, agora com 19 anos, numa espécie de "brincadeira".
No inquérito, quatro testemunhas afirmaram que Pugh, na altura com 14 anos, tinha empurrado a vítima para a água, depois de interrogar "devo empurrá-lo?".
Christopher caiu 2,5 metros de um parapeito para o rio, em águas com 2,5 metros de profundidade. O médico acredita que o rapaz poderá ter sofrido um choque térmico, devido à água fria, o que terá levado à ingestão involuntária de água.
Outras crianças, incluindo o suspeito, saltaram para a água para tentar salvar Christopher, mas este deixou de ser visto à superfície. Os serviços de emergência acabaram por se deslocar ao local e menino só foi retirado da água quase duas horas depois. Acabou por ser declaro morto já num hospital.
O médico destacou que não há "provas de animosidade" entre qualquer uma das crianças, que falavam de Christopher como um amigo. Foram descritas, aliás, como "muito corajosas" ao tentarem salvar o menino.
O inquérito concluiu que "Christopher Kapessa, de 13 anos, morreu por submersão quando foi inicialmente empurrado por outra criança para o rio Cynon. O empurrão foi uma brincadeira perigosa. No entanto, a criança responsável não tinha intenção de causar a morte de Christopher e atirou-se à água, com outras crianças, numa tentativa infrutífera de salvamento", cita a BBC.
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