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"A promover política de expansão". Lukashenko acusa NATO de provocação

Presidente da Bielorrússia tece acusações contra países da NATO.

"A promover política de expansão". Lukashenko acusa NATO de provocação
Notícias ao Minuto

17:22 - 31/08/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Lukashenko

O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, acusou a NATO de estar a "promover" uma "política de expansão" da Aliança através da construção de uma "presença militar" em torno do país.

Estas acusações do conhecido aliado de Vladimir Putin foram feitas durante uma reunião do Conselho de Segurança bielorrusso.

"Os países da NATO estão a promover persistentemente a política da sua expansão, construindo uma presença militar em torno da Bielorrússia, conduzindo constantemente exercícios provocativos nas nossas fronteiras”, disse Lukashenko, segundo cita a agência estatal bielorrussa BelTA, acrescentando que a Polónia e os países bálticos estão a justificar as suas ações com alegadas ameaças da Bielorrússia.

Lukashenko foi mais longe e insinuou mesmo que os países vizinhos estão a formar bielorrussos nos seus territórios.

"Devemos notar que os nossos refugiados que estão na Polónia, na Lituânia e especialmente na Ucrânia compreendem para que estão a ser usados ​​lá", observou Lukashenko. .

Recorde-se que, no final de julho, Lukashenko detalhou que membros do Grupo Wagner estavam a treinar as forças especiais da Bielorrússia perto da fronteira com a Polónia, o que levantou alguma preocupação para Varsóvia, que reposicionou algumas das suas tropas perto do país vizinho.

Os mercenários do grupo privado russo, que estiveram muito ativos na guerra contra a Ucrânia, foram transferidos para a Bielorrússia após uma breve rebelião contra a hierarquia militar russa em junho.

Varsóvia também acusou a Bielorrússia e a Rússia de orquestrarem um novo afluxo de migrantes em direção à União Europeia (UE) para desestabilizar a região.

A Bielorrússia apoia a guerra da Rússia contra a Ucrânia, desencadeada pela invasão lançada por Moscovo em 24 de fevereiro de 2022.

Leia Também: Lukashenko rejeita pedidos para que Grupo Wagner deixe a Bielorrússia

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