Doze condenações à morte por terrorismo na China
Doze pessoas foram condenadas à morte por atividades terroristas na remota e conturbada região de Xinjiang, província chinesa de maioria muçulmana, no noroeste do país, anunciou hoje a imprensa oficial chinesa.
© Reuters
Mundo Xinjiang
As condenações, três das quais com pena suspensa por dois anos, o que habitualmente é comutado em prisão perpétua, foram proferidas após uma serie de julgamentos em seis tribunais daquela região, nomeadamente em Urumqi, a capital de Xinjiang, situada a mais de dois mil quilómetros de Pequim.
No conjunto, foram julgadas 81 pessoas, acusadas em 21 processos de "promoção, direção ou participação em organizações terroristas", homicídio premeditado e fogo posto, segundo a Televisão Central da China.
Xinjiang - território 17 vezes maior que Portugal e apenas 23,5 milhões de habitantes, que confina com Afeganistão, Paquistão e várias ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central - tem sido palco de frequentes explosões de violência e ataques terroristas, atribuídos pelas autoridades a "separatistas" e "extremistas religiosos".
O último ocorreu há cerca de duas semanas num mercado ao ar livre de Urumqi, onde um ataque suicida com explosivos causou 43 mortos.
Rica em petróleo e outros recursos minerais, Xinjiang é uma das regiões chinesas mais vulneráveis ao separatismo.
Os uigures - a maior etnia de Xinjiang, de religião muçulmana e cultura turcófona - constituem 46% da população, mas há cerca de meio século ultrapassavam os dois terços.
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