Peru. Imprensa diz que liberdade de expressão "piorou dramaticamente"
O Conselho de Imprensa do Peru (CPP) denunciou que "piorou dramaticamente" a liberdade de expressão no Peru, entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023, quando mais de 170 jornalistas "foram agredidos, assediados, ameaçados, espancados e detidos arbitrariamente".
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Mundo Peru
O relatório trimestral da organização detalha 170 jornalistas agredidos, que foram contabilizados pela Associação Nacional de Jornalistas do Peru (ANP), e dos quais mais de metade vítimas de oficiais da Polícia Nacional Peruana (PNP), apesar de "nenhuma investigação ter sido iniciada sobre os oficiais".
O documento sintetiza os principais ataques e agressões, desde ferimentos e golpes, a insultos e ameaças de morte, sofridas por jornalistas de meios de comunicação nacionais, regionais e independentes, e agências e meios de comunicação internacionais que fazem a cobertura da crise social e política no Peru.
O CPP especifica no documento que "o jornalista se tornou alvo de ataques de manifestantes, vândalos e agentes da Polícia Nacional do Peru" e que "repórteres que cobrem protestos são atacados em todas as frentes".
Os ataques contra os repórteres ocorreram "enquanto cobriam os protestos de âmbito nacional desencadeados após a tentativa de golpe do ex-presidente Pedro Castillo", em 7 de dezembro.
Desde então, houve "um trimestre de agressões à imprensa" e a liberdade de expressão no Peru "tem sofrido uma erosão sistemática desde 2016", enfatizou.
O executivo peruano publicou em fevereiro a minuta de um protocolo para jornalistas durante a cobertura de protestos, que geraram a rejeição da imprensa local e da Associação de Imprensa Estrangeira do Peru (APEP), que solicitou um arquivamento tendo em conta que impõe "limites à divulgação tarefa" do jornalista.
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